A taxa de desocupação no Ceará alcançou 6,4% no terceiro trimestre de 2025, o menor índice registrado desde o início da Pnad Contínua Trimestral, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado marca o ponto mais baixo da série histórica.
Os números indicam que o Estado tem hoje cerca de 257 mil pessoas em busca de emprego, cinco mil a menos do que no mesmo trimestre de 2024, quando o total chegava a 262 mil. A redução, embora moderada, ocorre simultaneamente ao aumento da ocupação e da renda. O contingente de pessoas ocupadas atingiu 3,73 milhões, volume 70 mil superior ao verificado um ano antes.

Esse patamar supera não apenas o nível pré-pandemia, mas também se configura como o maior já observado pelo levantamento. Outro indicador que reforça o movimento é o nível de ocupação, que chegou a 49,4% no trimestre. No setor privado com carteira assinada, o número de trabalhadores passou de 939 mil para 1,019 milhão em um ano, representando um acréscimo de 80 mil vínculos formais.
A pesquisa também registrou queda no total de desalentados, que são as pessoas que desistiram de procurar trabalho por considerar que não conseguiriam uma vaga. Esse grupo recuou de 253 mil, em 2024, para 195 mil em 2025, uma diminuição de 58 mil indivíduos. No rendimento, o levantamento aponta que a renda habitual de todos os trabalhos avançou 7,8% na comparação anual e atingiu R$ 2.352 no terceiro trimestre deste ano.
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