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Taxa de desocupação recua no Brasil e população ocupada bate recorde histórico

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,4% no terceiro trimestre de 2024. É o menor percentual para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), em 2012. Houve recuo em sete, das 27 unidades da Federação. A população desocupada  (6,8 milhões) recuou nas duas comparações: -7,0% (menos 510 mil pessoas) no trimestre e -17,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

A população ocupada, estimada em 103,9 milhões de pessoas, foi recorde da série histórica, crescendo em ambas as comparações: mais 1,4 milhão de pessoas estavam ocupadas no trimestre. No ano de 2024, mais de 3,4 milhões de pessoas coneguiram ocupar um posto de trabalho.

O nível da ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, subiu para 58,8%, recorde da série histórica.  Em igual período de 2023, a taxa de desemprego estava em 7,7%. No segundo trimestre de 2024, ficou em 6,9%. William Kratochwill, o analista da pesquisa, avalia que o aquecimento da economia, refletido na redução da taxa de desocupação, influenciou na diminuição do tempo de busca por trabalho.

No terceiro trimestre do ano, em comparação com o trimestre anterior, o rendimento médio real da população ocupada ficou estável em todas as regiões. Em relação ao mesmo trimestre de 2023, o rendimento médio cresceu no Nordeste (R$ 2.216), Sudeste (R$ 3.656) e Sul (R$ 3.577), com estabilidade no Norte (R$ 2.482) e Centro-Oeste (R$ 3.683). A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em setembro. O resultado representa alta de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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