De acordo com a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (05/12), uma em cada cinco empresas que geram empregos no Brasil não conseguem completar o primeiro ano de atividade. No entanto, os dados também indicam que, das empresas abertas em 2021, 79,6% conseguiram sobreviver ao ano seguinte.
A “morte” de uma empresa empregadora, conforme o estudo, ocorre quando a atividade da empresa é encerrada ou quando há uma interrupção de pelo menos 24 meses após o ano de referência. Além disso, considera-se a perda de empregados, mesmo que a empresa ainda esteja registrada como ativa nos cadastros.
Em 2020, o estudo identificou 210,7 mil empresas que deixaram de operar, resultando numa taxa de mortalidade de 9%. Esse número representa a menor taxa desde 2015, quando foi registrado 12,2%. Essas empresas representavam cerca de 774 mil empregos formais, o que equivale a 2,4% do total de assalariados no ano em questão.
O ano de 2022 também se destacou, com a criação de 405,6 mil novas empresas empregadoras, o maior número desde 2017. Esse crescimento representou 15,3% das empresas ativas no Brasil, marcando o segundo aumento consecutivo após uma queda entre 2019 e 2020. Nesse período, a taxa de criação de empresas caiu de 12,8% para 10,7%. Em 2021, esse índice foi de 13,8%.
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