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Tratamento do câncer de mama exige atenção com a saúde bucal, alerta dentista

O Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre o câncer de mama, também destaca os efeitos da doença na saúde bucal. Isso porque tratamentos como quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal podem reduzir a produção de saliva, deixando o paciente mais suscetível a cáries, infecções, úlceras e sangramentos. Em 2025, o Brasil deve registrar 73.610 novos casos, segundo expectativa do Ministério da Saúde.

“O tratamento oncológico, apesar de essencial, costuma comprometer o sistema imunológico e afetar tecidos sensíveis da cavidade oral. O paciente passa a ter maior vulnerabilidade a inflamações e infecções, o que pode prejudicar sua qualidade de vida e até interferir na continuidade do tratamento”, explica o cirurgião-dentista Davi Cunha.

Mesmo após o tratamento, os pacientes podem apresentar uma maior predisposição a doenças gengivais, devido a alterações na microbiota bucal e imunidade local. Dessa forma, hidratação, escovação suave, uso de enxaguante bucal e acompanhamento odontológico regular são fundamentais para reduzir riscos.

Tratamento do câncer de mama exige atenção com a saúde bucal, alertam dentistas
Foto: Reprodução

Nesse sentido, a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal ocorre de 1º a 7 de novembro, com o Dia D em 7 de novembro. De 2023 a 2025, o Brasil deve registrar 15 mil novos casos da doença, com sinais como feridas que não cicatrizam, manchas na boca e dificuldade para mastigar ou engolir.

“O câncer de boca, por muitas vezes, é subestimado. No consultório, é comum encontrar pacientes que já apresentam lesões avançadas, justamente por não perceberem a gravidade dos sinais. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de cura e menores as sequelas”, comenta o especialista.

No Ceará, foram estimados 760 novos casos em 2024. Tabagismo, álcool, exposição solar e HPV estão entre os principais fatores de risco. Por isso, consultas regulares e mudanças de hábito são essenciais para prevenção e detecção precoce. No Brasil, esse tipo de câncer é o oitavo mais frequente.

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