Durante a 17ª edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), que aconteceu no Rio de Janeiro, cinco alunos brasileiros ganharam medalhas, sendo três realizando seus estudos no Ceará.
Com estas conquistas, o Brasil chegou a 69 medalhas e 29 menções honrosas na competição, sendo nove de ouro, 24 de prata e 36 de bronze. Durante a olimpíada, os alunos passam por vários tipos de avaliações, no qual uma delas é a multinacional, quando há uma equipe formada por cinco pessoas de países diferentes.
Heitor Borim, medalhista de prata na classificação individual, comenta como foi sua prova: “A gente tinha alguns apetrechos que a gente tinha que manipular para fazer algumas medições da sombra do sol e, no final, encontrar a declinação magnética do lugar e outras coisas”.
Heliomázio Moreira, um dos professores que participou da preparação dos alunos, comenta que “a astronomia é a mais antiga das ciências. Ela está inserida em tudo o que a gente imaginar, direta ou indiretamente”. Além disso, o mesmo afirma que quando os estudantes passam a interagir com ela, eles adquirem muito conhecimento cultural, científico e tecnológico.
Na edição de 2024, IOAA reuniu estudantes de 53 países. Sabendo disso, Moreira também comenta que eventos do tipo, por conta da troca cultural, podem ajudar no desenvolvimento dos estudantes. “Essa meninada tem a chance de interagir com os demais colegas. Isso ajuda na formação crítica, científica e humana deles. A pessoa sai um cidadão completo, isso é muito bom”, disse o professor.
De todas as cinco medalhas conquistadas pelo Brasil, três foram de alunos de escolas cearenses. Para conseguirem tal feito, o trio passou por aulas teóricas e treinamentos práticos. Alguns deles eram realizados no Planetário Rubens de Azevedo, localizado no Dragão do Mar, em Fortaleza, e na Seara da Ciência, equipamento da Universidade Federal do Ceará (UFC).
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