O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu reforços na inclusão de pessoas com deficiência e outros grupos que enfrentam dificuldades para participar dos processos eleitorais. Nas eleições municipais deste ano, o país terá 155.912.680 eleitores aptos a votar, sendo que 1.451.846 declararam possuir algum tipo de deficiência.
Este é o maior número de eleitores com deficiência já registrado em um pleito no Brasil. Comparado às eleições de 2020, quando 1,15 milhão de pessoas com deficiência estavam habilitadas para votar, houve um aumento de cerca de 25%.
Ações de inclusão
- Urnas Eletrônicas Acessíveis: As urnas contam com teclas em Braille, áudio com voz sintetizada e intérpretes de Libras para facilitar a interação dos eleitores com deficiência visual ou auditiva.
- Locais de Votação Adaptados: Há uma prioridade na escolha de locais de votação que não apresentem barreiras arquitetônicas, facilitando o acesso de eleitores com mobilidade reduzida.
- Capacitação de Mesários: Mesários e mesárias recebem treinamento especializado para garantir um atendimento acolhedor e adequado às necessidades das eleitoras e eleitores com deficiência.
- Assistência no Voto: Eleitores com deficiência têm o direito de ser auxiliados por uma pessoa de sua escolha durante o ato de votar, se assim preferirem.
- Transferência Temporária de Seção Eleitoral: Eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem solicitar a transferência temporária de sua seção para um local mais acessível, mesmo após o encerramento do prazo de alistamento eleitoral. Esse ano, a janela para solicitação esteve aberta de 9 de maio a 22 de agosto.
- Coordenadores de Acessibilidade: Cada local de votação conta com um coordenador nomeado por juízes eleitorais, responsável por garantir o atendimento adequado a eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida.
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