Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que a infertilidade impacta aproximadamente 17,5% da população adulta em todo o mundo. Isso significa que uma em cada seis pessoas enfrenta dificuldades para engravidar, mesmo após um ano de tentativas regulares sem o uso de métodos contraceptivos.
No Brasil, o problema afeta cerca de 8 milhões de pessoas. Nesse sentido, em junho é celebrado o Mês Mundial de Conscientização sobre Infertilidade com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre o impacto e os caminhos para o enfrentamento da condição.
As causas da infertilidade são diversas e podem ter origem tanto no organismo feminino quanto no masculino. Entre as mulheres, destacam-se alterações hormonais, endometriose, síndrome dos ovários policísticos, obstrução das trompas e a idade avançada.

No caso dos homens, são mais comuns as alterações na produção e na qualidade dos espermatozoides, infecções, varicocele, uso de anabolizantes e hábitos de vida prejudiciais. Em cerca de 20% dos casos, no entanto, a infertilidade não apresenta causa identificável.
Tratamento
De acordo com a ginecologista e especialista em reprodução humana, Lilian Serio, os avanços da medicina têm permitido tratar grande parte dos fatores que dificultam a concepção. Ela ressalta que procurar orientação especializada precocemente é essencial.
Entre as alternativas terapêuticas estão desde intervenções mais simples, como a indução da ovulação e a inseminação intrauterina, até métodos mais complexos, como a fertilização in vitro (FIV). “Tudo vai depender do perfil de cada paciente. Graças a medicina reprodutiva, hoje conseguimos ajudar milhares de pessoas em situações que antes pareciam impossíveis”, comenta a médica.
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.