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“Uma roubalheira que começou lá atrás, não foi agora”: Mauro Filho critica fraudes no INSS

O deputado federal Mauro Filho (PDT) teceu críticas ao escândalo recente envolvendo descontos indevidos no salário dos aposentados. Associações e sindicatos realizavam descontos mensais na remuneração de aposentados e pensionistas, isso sem consentimento ou conhecimento dos beneficiários. Mauro Filho critica fraudes no INSS – confira:

Mauro Filho critica fraudes no INSS – confira:


Em cinco anos, essa fraude no INSS rendeu o prejuízo de cerca de R$6,3 bilhões. Para evitar esse tipo de prática, o parlamentar apresentou um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados. Em entrevista à REDE ANC, Mauro Filho detalhou a iniciativa.

O objetivo é proibir que associações possam reter possíveis doações de aposentados e pensionistas de forma “automática”. No projeto fica instituído que, caso o beneficiário deseje realizar essa doação, a associação disponibilize um boleto para que o recurso seja obtido por meio de um pagamento.

Ainda de acordo com Mauro Filho, todo esse escândalo não vem de agora, mas teve início em outros governos. “Toda essa roubalheira começou lá atrás (não foi agora). Não só eu proponho, mas temos cerca de 38 projetos. Eu propus a vedação do repasse através de descontos do INSS. A associação que quiser a contribuição do aposentado ou do pensionista, que emita um boleto e o aposentado vai lá e pague”, afirmou.

Segundo o deputado, também há uma outra medida que visa dar ainda mais segurança para aposentados e pensionistas. “O meu projeto suspende o repasse de empréstimos consignados para os bancos para aposentados e pensionistas. Não é para servidor público. No plenário da Câmara dos
Deputado, vamos ver se a gente vota o mérito o mais rápido possível”, destacou.

Ainda segundo Mauro Filho, será preciso fazer um trabalho de convencimento junto aos demais parlamentares. “É muita articulação envolvendo os parlamentares. A Câmara tem estado muito ativa em votar matéria relevantes, pensando em usar essa experiência que temos para aliviar financeiramente os nossos municípios”, explicou.

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