Segundo levantamento do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), seis pesquisas de intenções de votos são alvos de processos no Estado por diferentes coligações. Dentre as ações judiciais, o partido União Brasil deu entrada em três, tanto sozinho quanto com a coligação União Pelo Ceará. As ações envolvem divulgação de pesquisa eleitoral fraudulenta e divulgação dos levantamentos sem prévio registro.
A relação, obtida com exclusividade pela Rede ANC, mostra que o PDT também entrou com uma ação contra uma pesquisa eleitoral contratada pela Rede Record e registrada pela empresa Real Time Big Data. O partido aponta que o levantamento busca associar os nomes de candidatos ao Governo do Estado com os presidenciaveis que os apoiam. Além disso, também anula a existência dos demais candidatos como Serley Leal (UP), Zé Batista (PSTU) e a então postulante ao cargo, Adelita Monteiro (Psol).
De acordo com levantamento feito pelo Estadão, o volume de processos que questionam pesquisas eleitorais feitos entre 1 de janeiro e 30 de agosto saltou 582% se comparado com o mesmo período de 2018. Em todo o país, o Progressistas lidera o número de ações com 76, seguido pelo PSDB com 72, União Brasil com 70, e PT com 66.
Entre os pontos mencionados como fatores de preocupação estão a compra dessas pesquisas por candidatos e partidos e o autofinanciamento de empresas para a realização dos levantamentos, facilitando a prática de atos ilícitos como fraudes e caixa 2.
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