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União Brasil presta apoio a Rueda e diz que notícias sobre ele são infundadas

O nome de Antônio Rueda, presidente do União Brasil, foi destaque em toda a imprensa nacional nesta quinta-feira (18/09). De acordo com investigações da Polícia Federal, o político teria sido citado na operação “Carbono Oculto”. Essa iniciativa busca apurar a possível interferência da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores financeiro e de combustíveis.

Na apuração, a PF investiga a denúncia de que o presidente do União Brasil seria o “dono formal” de jatos executivos, e que estariam registrados de maneira formal no nome de outras pessoas. Segundo a informação, que está sendo apurada pela PF, as aeronaves são operadas pela empresa Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), a mesma que seria usada por dois dos principais investigados na operação: Roberto Augusto (“Beto Louco”), e pelo dono da refinaria Copape, Mohamad Hussein Mourad, (o “Primo”). 

O tema tomou essa proporção após um piloto, que já trabalhou para essa empresa de táxi aéreo, informar que Rueda seria o dono de quatro dos dez jatos utilizados por essa empresa.

Rueda afirmou que tomará todas as medidas cabíveis para proteger a sua reputação. O presidente nacional do União Brasil também definiu as informações e denúncias como infundadas, mesma posição manifestada pela sua sigla.

 “O União Brasil, por meio de sua Executiva Nacional e de suas lideranças na Câmara dos Deputados e Senado Federal, manifesta irrestrita solidariedade ao presidente Antônio Rueda, diante de notícias infundadas, prematuras e superficiais que tentam atingir a honra e a imagem do nosso principal dirigente.

Causa profunda tristeza que essas inverdades venham a público justamente dias após a determinação oficial do afastamento de filiados do União Brasil a cargos ocupados no Governo Federal – um movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias partidárias”, diz a nota do UB na íntegra.

Origem da operação que cita o nome de Rueda

Citação de Rueda e histórico da operação

A Operação foi deflagrada em 28 de agosto de 2025 e envolve atuação da Receita Federal, do Ministério Público de São Paulo, da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. 

O objetivo é desarticular um esquema suspeito de fraudes, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, distribuído ao longo de toda a cadeia. Essa repartição teria início na importação, passando pela produção , até chegar ao varejo nos postos de combustíveis. Além disso, finanças ilegais via fintechs e fundos de investimentos estão sendo investigadas como parte da ocultação de patrimônio.

É possível que a sonegação tributária envolvida neste esquema se aproxime de R$ 7,6 bilhões. O uso de fintechs como “bancos paralelos” seria para facilitar a lavagem ou a ocultação de recursos ilícitos.

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