O distrito de Itataia, fica localizado a 45km da cidade de Santa Quitéria, nos sertões de Crateús.
O projeto da construção da usina de urânio é orçado em torno de R$ 870.000.000,00 de reais e visa produzir 1.600 toneladas de concentrado de urânio simultâneo à produção de 1.500,00 toneladas de derivados de fosfato por ano.
Ocorre que toda essa riqueza não é capaz de convencer as pessoas de posicionamentos contrários, pois para essas pessoas o perigo existente pode colocar em risco toda a população dessas comunidades envolvidas, seja na forte radiação que será gerada, seja nos riscos de um acidente.
A Jazida trata-se de um complexo minero-industrial que trabalham a produção conjunta de fertilizante e nutrição animal, em fevereiro deste ano o processo já passou da fase de licenciamento e alce o valor de 400.000 milhões e com previsão de operação em 2023.
Com a previsão de inicio das operações em 2023, o projeto deverá gerar mais de 2,5 mil empregos das quais 500 serão de forma direta, através do consórcio Santa Quitéria, formado pelas Industrias Nucleares no Brasil.
Em contra partida, a instalação representa sérios riscos para a população pois a jazida de urânio e fosfato apresentam a maior reserva no país.
As comunidades localizadas no entorno da jazida, temem os impactos sociais e ambientais de tamanha exploração. O que se sabe é que o projeto de exploração prevê uma instalação nuclear, um complexo minero industrial e uma pilha de fosfogesso e cal onde serão depositados os rejeitos do processo.
Entretanto, ao seu redor, há três bacias hidrográficas e vivem 156 povoados, em sua maioria de agricultores que tiram da terra o sustento. Entre eles, comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas e assentamentos da reforma agrária.