Faltam pouco mais de 12 horas para começar oficialmente a Copa do Mundo de 2022.
No Brasil e em todo o mundo bate mais forte o coração de quem de fato é apaixonado por futebol. Imagina quem está no Catar para acompanhar o maior evento esportivo mundial. É paixão, é delírio, é deslumbre. Os melhores do mundo estão em campo.
Há quem diga que é possível assistir a uma Copa do Mundo todo ano, quando se olha o nível dos atletas e de uma competição que é a Liga dos Campeões da Europa. Há quem diga que com o reforço dos melhores (ou não) jogadores Sul-Americanos, Latinos, Africanos, Asiáticos e da Oceania (quando se classifica um representante daquele continente).
São várias Copas disputas em uma só e para quem participa representa muito. É certo que existem os grandes favoritos: França, a atual campeão chega com um elenco que manteve a base de 2018, o mesmo técnico e alguns reforços. Não dá para descartar outros favoritos, que chegando a uma decisão podem fazer valer o peso da camisa: Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha. Correndo por fora, a Bélgica (sonhando com um título inédito, e possível), Portugal (para tentar consagrar o já consagrado Cristiano Ronaldo), Croácia (atual vice-campeã) e a Inglaterra, querendo voltar ao topo do Mundo após 56 anos.
Existem as seleções que costumam ir longe, mas que não parecem tão favoritas assim: Japão, México, algumas africanas como Senegal e Gana, o próprio Uruguai, mas que estão longe de ser as favoritas ao título. As demais representam mais seus continentes que mesmo um único país.
O Catar, o primeiro país do Oriente Médio a sediar a Copa. Construiu tudo em tempo recorde. Abriu mão de costumes rigorosos da religião mulçumana para acolher os turistas e permitir também aos seus moradores o direito de viver este evento.
É muito mais que onze contra onze, em campo, correndo atrás de uma bola. É a celebração do futebol. A união dos povos pela paz mundial a disputa sadia e, quem sabe, a conquista de muitas glórias que não estão somente em erguer a Taça.
Tudo começa neste domingo (20), às 12h, horário de Brasília, a abertura oficial e às 13 horas a partida de abertura entre Catar x Equador.
Até 18 de dezembro, 32 seleções em busca da glória.
Foco no Hexa
Tite, amado e contestado, mantido no comando da Seleção Brasileira apesar do insucesso na Rússia em 2018. Chega ao Catar com a melhor campanha das Eliminatórias Sul-Americanas. Classificado com antecedência em primeiro. Chega com o título de uma Copa América e uma derrota em casa na mesma competição, contestada por ter acontecido em plena pandemia.
Tite, treinador de convicções firmes que o fizeram levar Daniel Alves, apesar de protestos de torcida e imprensa.
Tite é o representante de mais de 200 milhões de brasileiros que sonham com o hexa. Ele é quem vai estar à beira do campo. Orientando, modificando, colocando para fora o seu espírito de líder e referência, para que os comandados joguem por ele, sem deixar de derramar uma gota de suor, mas para que ao final o resultado venha: o topo do pódio com a Taça para o Brasil.
Com estrelas internacionais, com importantes jogadores que conquistaram a segunda medalha olímpica para o Brasil, a Seleção chega neste sábado (19), à Doha, capital do Catar para continuar sonhando e esperando acordar no topo do pódio.