Nesta terça-feira (7), o Índice Fipe/ZAP divulgou dados que revelam que o valor do imóvel residencial registrou alta de 7,73% em 2024, a maior variação anual desde 2013. O resultado supera variação dos preços da economia, segundo IGP-M/FGV (6,54%), como também a inflação ao consumidor de 4,64%, referente o IPCA-15 de dezembro.
No mês de dezembro, a alta mensal foi de 0,66%, superior ao mês de novembro (0,49%). A análise é feita com base no comportamendo dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras.
O levantamento aponta que os imóveis que possuem um dormitório lideraram o aumento no ano, acumulando uma variação de 8,71%, seguidos de unidades com três dormitórios (8,08%), dois dormitórios (7,16%) e quatro ou mais (6,24%).
A valorização imobiliária foi registrada em 55 das 56 cidades que foram monitoradas pelo Índice Fipe/ZAP de Venda Residencial, incluindo todas as 22 capitais, principalmente das regiões Sul e Nordeste.
Valorização das capitais
- Curitiba (18%)
- Salvador (6,38%)
-
João Pessoa (15,54%)
- Aracaju (13,79%)
-
Belo Horizonte (12,53%)
- Vitória (12,51%)
- Fortaleza (11,49%)
- Goiânia (11,49%)
- Maceió (10,50%)
- Cuiabá (10,31%)
- Belém (9,90%)
- Florianópolis (9,07%)
- São Luís (8,73%)
- Natal (8,51%)
- Manaus (8,45%)
- Recife (6,64%)
- São Paulo (6,56%)
- Porto Alegre (6,44%)
- Campo Grande (4,08%)
- Brasília (3,71%)
- Rio de Janeiro (3,13%)
- Teresina (2,80%)
Setor
Estima-se que o setor da construção civil tenha tido um aumento de 4,1% em 2024. A expectativa é que no ano de 2025, tenha uma desaceleração, com uma projeção inicial de expansão de 2,3%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
De acordo com a entidade, o desempenho foi favorecido pelo aquecimento do mercado imobiliário, pela retomada das obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, pelos investimentos associados ao ano eleitoral, pelo dinamismo do mercado de trabalho e pela recuperação da economia brasileira.
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