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Vendas natalinas devem movimentar R$ 69 bilhões no Brasil

Neste fim de ano, as vendas previstas devem movimentar R$ 69,75 bilhões na economia brasileira, representando um aumento de 1,3% em termos reais, já considerando os efeitos da inflação. Apesar desse crescimento, o volume ainda está abaixo do patamar observado antes da pandemia, quando, em 2019, o comércio alcançou R$ 73,74 bilhões.

As festas natalinas deverão gerar também a abertura de 98,1 mil vagas de trabalho temporário, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O número é levemente inferior ao registrado no ano passado, com uma redução de 2,3 mil contratações.

Vendas natalinas devem movimentar R$ 69 bilhões no Brasil
Foto: Reprodução

Hipermercados devem liderar as vendas, respondendo por aproximadamente 45% do faturamento total (R$ 31,37 bilhões). Lojas de vestuário, calçados e acessórios aparecem na sequência, com uma participação de 28,8% (R$ 20,07 bilhões), enquanto os estabelecimentos especializados em artigos de uso pessoal e doméstico devem somar 11,7% do total (R$ 8,16 bilhões).

Em termos regionais, São Paulo desponta como o estado com a maior movimentação financeira, totalizando R$ 20,96 bilhões. Na sequência, Minas Gerais (R$ 7,12 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 5,86 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 4,77 bilhões) aparecem como os principais destaques. Juntos, esses estados concentrarão 55,5% do faturamento nacional. Estados como Paraná e Bahia devem apresentar os maiores avanços percentuais no faturamento, com aumentos previstos de 5,1% e 3,6%, respectivamente.

Em relação aos preços, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), a desvalorização cambial deverá gerar uma elevação média de 5,8% nos preços. Itens como livros (+12%), produtos para cuidados com a pele (+9,5%) e alimentos (+8,3%) lideram as altas. Por outro lado, alguns presentes podem ser encontrados por preços mais acessíveis. Entre os destaques, estão bicicletas (-6,2%), aparelhos telefônicos (-5,5%) e brinquedos (-3,5%).

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