A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) deve apreciar, em regime de urgência, projeto do Executivo que prevê reajuste de 6,27% no piso salarial dos profissionais do magistério. A proposta está em discussão nas comissões, com possibilidade de ser votada ainda nesta terça-feira (4) pelo plenário. Após a leitura da proposta, vários parlamentares se posicionaram sobre o assunto. O projeto foi encaminhado àquela Casa pelo prefeito Evandro Leitão (PT) após reunião com o Sindicato União dos Trabalhadores da Educação (Sindiute), secretários municipais e o presidente da Câmara Municipal, vereador Leo Couto (PSB). Com o reajuste, o piso salarial do magistério passará de R$ 4.580,57 para R$ 4.867,77, considerando uma jornada de 40 horas semanais.
A vereadora Professora Adriana Almeida (PT) destacou a importância da abertura desse diálogo com a categoria antes do envio da proposta à Câmara Municipal. “Para mim é uma emoção muito grande iniciar essa sessão com a galeria lotada pela minha categoria e acompanhar a chegada da mensagem do prefeito sobre o reajuste dos professores”. Além do reajuste do piso salarial, a parlamentar citou algumas outras demandas reivindicadas pela categoria que devem ser discutidas também com o Executivo, como o retorno dos anuênios e da licença prêmio para os professores que ingressaram no último concurso.
O vereador Marcelo Mendes (PL) destacou que qualquer investimento na área ainda é insuficiente diante do déficit histórico do país, do estado e da cidade com a educação, garantindo seu apoio a todas as iniciativas voltadas ao magistério.
Em pronunciamento o vereador Jorge Pinheiro (PSDB) também defendeu o avanço em outras pautas da categoria, cobrando a revogação da lei que retirou o abono salarial dos aposentados e elevou a contribuição previdenciária para 14%. Ele propôs ampliar a faixa de isenção e reivindicou o direito ao anuênio e à licença-prêmio para os professores concursados de 2022. Além disso, destacou a necessidade de assinatura da carteira de trabalho dos professores temporários e reafirmou o compromisso de lutar por mais reconhecimento para os profissionais da educação.
Imagem: Érika Fonseca