No último sábado (27/05), o jornalista Donizete Arruda publicou em suas redes sociais, a filiação do prefeito interino de Pacatuba, Rafael Marques, juntamente com o Partido dos Trabalhadores (PT).
De acordo com o vice-presidente do PT de Pacatuba, Glauton Gonçalves, a notícia não é verdadeira. “A questão do vice-prefeito de Pacatuba é um ponto que foi anunciado e que não há veracidade do fato, pois não se teve nenhuma sinalização ou comunicado da executiva estadual para a Municipal a respeito do relato, inclusive o Diretório Municipal de Pacatuba se reuniu e colocou em pauta esta situação do gestor interino, e em votação foi unanimidade, a não aceitação do chefe do executivo Municipal em nossos quadros do Partido dos Trabalhadores de Pacatuba”, afirmou Glauton.
Glauton ainda confirmou que o Partido não buscou contato e nem a gestão municipal procurou o PT. “Da mesma forma que nós do PT de Pacatuba não procuramos o gestor interino, o partido nunca foi procurado por ninguém da gestão municipal para tratarmos sobre uma possível filiação do prefeito interino Rafael Marques”.
Diante dos fatos, o PT de Pacatuba realizou uma publicação confirmando que a notícia não é verdadeira e a imagem publicada nas redes sociais foi realizada há dez semanas atrás, confirmando que a notícia não possui veracidade. Veja:
Lembrando que o município de Pacatuba, a 29 km de Fortaleza, teve uma Ação promovida pelo Ministério Público do Ceará juntamente com a Procuradoria de Justiça de Crimes Contra a Administração Pública (Procap), que acarretou na prisão de Carlomano Marques (MDB). Dessa forma, o vice e sobrinho de Carlomano, Rafael Marques, foi empossado provisoriamente. Rafael tem 44 anos e foi eleito para o primeiro cargo eletivo em 2020, como vice-prefeito de Pacatuba na chapa de Carlomano. Anteriormente, exerceu a função chefe de gabinete entre 2016 e 2020.
Motivo da prisão de Carlomano Marques
A operação “Polímata” foi executada pela Polícia Civil, na manhã desse terça-feira (18/04), que deu voz de prisão a 23 pessoas incluindo o prefeito, nove secretários, integrantes do gabinete do prefeito e da Procuradoria Geral do Município. Na ocasião foram apreendidos cerca de 400 mil reais e 4 carros de luxo. Foram presos também ex-gestores municipais e representantes de empresas participantes de licitações promovidas pela prefeitura. Todos os gestores públicos, envolvidos na prisão, foram afastados dos cargos por 180 dias.
As prisões, determinadas pelo Poder Judiciário, foi para apurar crimes contra a administração pública e licitatórios promovidos pela prefeitura de Pacatuba. Segundo o Procap várias secretarias do município estão envolvidas com esquemas ilegais de licitação na modalidade “dispensa de licitação” favorecendo empresas e até mesmo pessoas físicas. A Procuradoria de Justiça investiga, nesta operação, crimes decorridos nos anos de 2021 a 2022.
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