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Visitas técnicas do TCE apontam desafios da assistência à primeira infância

Neste mês de outubro, equipes do Tribunal de Contas do Ceará (TCE) concluíram uma série de visitas técnicas em unidades de saúde e hospitais-maternidade em diversas áreas do estado. O objetivo dessas inspeções foi realizar um levantamento detalhado sobre o funcionamento da Rede Aline, anteriormente conhecida como Rede Cegonha, que promove assistência integral para gestantes e recém-nascidos. A iniciativa faz parte de um projeto do TCE voltado ao fortalecimento de políticas públicas para a primeira infância em todo o Ceará.

Sob a coordenação da Diretoria de Atos de Gestão I, vinculada à Secretaria de Controle Externo (Secex), as equipes avaliaram de perto os serviços destinados às gestantes e aos bebês. Esse acompanhamento incluiu o atendimento pré-natal, acolhimento e também as condições de transporte e regulação para casos de alto risco. A análise focou em verificar se esses serviços estão em conformidade com as diretrizes nacionais e estaduais, assegurando um atendimento humanizado e seguro.

Visitas técnicas do TCE apontam desafios e potenciais da assistência à primeira infância
Foto: Divuçgação/TCE

O analista Sérgio Mororó, representante do TCE Ceará, destacou que a meta do levantamento é mapear os desafios da rede de assistência materno-infantil no estado. Esse diagnóstico poderá embasar futuras ações de fiscalização, visando aprimorar o atendimento e reduzir os índices de mortalidade materna e infantil.

“As visitas técnicas aos principais hospitais que integram a Rede Cegonha no Estado, especialmente nas regiões onde se constatou vazios assistenciais, como a do Litoral Leste e Jaguaribe, fazem parte desse levantamento das condições da assistência materno-infantil”, comentou.

Durante as visitas, o conceito das “3 demoras” foi um dos pontos centrais analisados. Esse conceito inclui a demora em buscar atendimento, o tempo necessário para chegar a uma unidade de saúde e a espera pelo atendimento adequado. Estes fatores são críticos para evitar a mortalidade materna e neonatal, pois qualquer atraso nesses três pontos pode comprometer a saúde da mãe e do bebê em situações de urgência obstétrica.

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