O ácido ascórbico, popularmente conhecido como vitamina C, é um nutriente essencial para o organismo humano. Ele está presente em diversas frutas e vegetais, especialmente nos cítricos. Entre seus benefícios estão o fortalecimento da imunidade, a melhora da absorção de ferro e a prevenção de dores nas articulações, além de estimular a produção de colágeno e contribuir para a estrutura dos tecidos.
Por conta da sua importância, a vitamina C é facilmente encontrada em farmácias e drogarias, seja como comprimidos efervescentes, cápsulas lipossomais (de rápida absorção), na forma de ascorbato de cálcio (composto), gomas mastigáveis ou até mesmo em versões injetáveis (com prescrição médica). De acordo com Jackelyne Scherf, farmacêutica e coordenadora do curso de Farmácia do UNINASSAU de Juazeiro do Norte, o uso desse nutriente deve ser diário, já que ele não é armazenado pelo organismo.
“Porém, é preciso moderar no uso do tipo efervescente, pois ele pode sobrecarregar os rins e o fígado por conta do bicarbonato e de outras substâncias químicas presentes nesse tipo de comprimido. Segundo a OMS, o mais recomendado é consumir suco de acerola ou laranja. A acerola, inclusive, é ainda mais indicada, pois contém maior concentração de vitamina C”, explica.
A alimentação segue como sendo a melhor forma de obter vitamina C. Uma boa forma é incluir na rotina frutas vermelhas e cítricas, como limão, caju, goiaba e manga, além de vegetais crucíferos, como brócolis, couve, espinafre, couve-flor e salsa. Outro ponto importante é o horário de ingestão. O ideal de consumo é pela manhã, o que favorece a absorção de nutrientes e ajuda a garantir mais disposição ao longo do dia.
É importante destacar que a quantidade necessária costuma variar conforme a idade e o estilo de vida. Além disso, o consumo excessivo de vitamina C também pode ser prejudicial à saúde. Por isso, o acompanhamento médico, aliado a uma dieta equilibrada e à prática regular de exercícios físicos, é essencial.
A profissional também destacou que a falta da vitamina C pode causar danos à saúde; “Há a possibilidade da falta desse nutriente levar à diminuição da energia corporal. Isso também pode afetar a cognição, promover baixa disposição, causar fadiga generalizada e prejudicar a memória e o raciocínio, assim como gerar uma sensação de mal-estar”, finaliza.
