No primeiro semestre deste ano, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, integrante do Complexo do Pecém, apresentou um aumento de 5,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, foram movimentadas 5.194.800 toneladas nos primeiros seis meses do ano em operações contínuas todos os dias da semana, sem pausas.
Em relação ao segundo trimestre, a movimentação superou 2,8 milhões de toneladas de cargas, representando um crescimento de 18,4% em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano. Quando comparado ao segundo trimestre do ano passado, o aumento foi de 8,34%.
Segundo Fábio Feijó, presidente da ZPE Ceará, os resultados positivos refletem a otimização dos processos e os esforços para aumentar a eficiência das operações. “Com a utilização do nosso Sistema Integrado de Controle Aduaneiro (Sica), o acesso de veículos a nossa área alfandegada ocorre em menos de um minuto, sem uso de papel. A meta é seguir modernizando nossos procedimentos operacionais para contribuir, cada vez mais, com o desenvolvimento sustentável do Estado do Ceará”, explicou.
Principais movimentações
No primeiro semestre de 2024, o minério de ferro foi a carga mais movimentada, com 2.327.397 toneladas. O número representa um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

As placas de aço produzidas na usina siderúrgica ArcelorMittal Pecém somaram 1.433.248 toneladas, um crescimento de 6,6% em comparação aos primeiros seis meses do ano anterior. A movimentação de carvão também se destacou, alcançando 1.331.070 toneladas no primeiro semestre deste ano, uma alta de 65,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Outras cargas movimentadas incluíram coque (53.665 t), oxigênio (15.996 t), refratário (9.951 t), ferro manganês (9.065 t), nitrogênio (7.738 t), além de aparelhos, máquinas, motores e peças (3.843 t) e argônio (2.828 t).
Expectativas futuras
Fábio Feijó também informou que a ZPE Ceará está “em negociações avançadas para consolidar projetos de hidrogênio verde no Setor 2”. Compondo o projeto do Hub de Hidrogênio Verde do Pecém, a ZPE já possui seis pré-contratos assinados com empresas como AES Brasil, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortescue, FRV e Voltalia, totalizando mais de US$ 8 bilhões em investimentos até 2030.
Esses projetos ocuparão mais de 500 hectares no Setor 2 e deverão dobrar o número de empregos diretos e indiretos na região, atualmente em 80 mil. Outra expectativa é que haja um aumento da movimentação de cargas em todo o Complexo do Pecém.
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