Sim, ouvimos e lemos informações sugerindo atividades para quebrar a rotina. Esse bombardeio de afirmações quer nos convencer que fazer sempre a mesma coisa, é algo ruim.
Mas não podemos generalizar, pois corremos o risco de desorganizar nossas vidas e perdermos o controle das atividades mais básicas e necessárias para se viver bem.
Rotina não é, necessariamente, sinônimo de tédio ou chatice, mas pode significar organização e responsabilidade, além de ser saudável, principalmente quando nos referimos à rotina de crianças e adolescentes.
Saber o que irá fazer no dia seguinte, a partir de uma escala de horários e atividades, pode minimizar os sintomas de ansiedade ou de medo, pois fornece a possibilidade da preparação. E quando nos preparamos para realizarmos uma atividade, as chances de essa ser bem executada, aumentam.
Muitas crianças apresentam sintomas de ansiedade ou comportamentos hiperativos-impulsivos por não terem uma rotina organizada, ou seja, fazem várias atividades concomitantemente (brincam com 1, 2, 3….10 brinquedos ao mesmo tempo, assistem televisão ao mesmo tempo em que fazem as tarefas e muito mais), sem se concentrarem em nenhuma por inteiro ou nunca sabem o que farão depois da escola, pois a cada dia, fazem algo diferente.
Atividades que quebram a rotina devem ficar para os finais de semana, momento em que a família se reúne e realiza atividades novas e prazerosas.
Pais, mães, professores e cuidadores são responsáveis por estabelecerem, junto com as crianças, rotinas que englobem cuidados pessoais, afazeres da escola, brincadeiras e tudo aquilo que permeia o universo da criança.
A organização da rotina pode feita através de listas escritas ou através de desenhos em quadros ou cartazes fixados em locais visíveis para as crianças. Assim não tem “desculpas” para a célebre frase: – Eu não sabia que tinha que fazer isso!
Chame seu filho para ajudar a selecionar e organizar as atividades diárias. Feito isso, CAIA NA ROTINA!
