Três presos e R$ 9 milhões bloqueados em operação policial no Ceará

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou a sétima etapa da Operação Nocaute, que resultou na execução de três mandados de prisão preventiva, nove de busca domiciliar, além da apreensão de dois imóveis e um automóvel de luxo. Um dos alvos é apontado como liderança de uma organização criminosa. A ofensiva foi realizada de forma conjunta com a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC). As diligências ocorreram na última quinta-feira (11), sob coordenação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da PCCE.

O principal investigado, um homem de 46 anos, é suspeito de atuar como distribuidor de entorpecentes e armamentos nos bairros Cidade 2000 e Papicu, ambos pertencentes à Área Integrada de Segurança 10 (AIS 10), em Fortaleza. Ele foi detido em um condomínio de luxo no município de Blumenau (SC). O indivíduo já possuía antecedentes por porte ilegal de arma de fogo e violência doméstica.

Os outros dois capturados são uma mulher de 34 anos e um homem de 31, que já tinha passagens por homicídio, posse ilegal de arma, receptação e dano. Ele também havia sido detido em uma operação anterior da Draco, em dezembro de 2024. As prisões ocorreram em bairros localizados na AIS 10, em Fortaleza.

Os imóveis apreendidos durante a ação estão situados em Cascavel e Aquiraz (AIS 13), no Ceará, cada um avaliado em cerca de R$ 500 mil. Um carro de alto padrão também foi recolhido, além do bloqueio judicial de R$ 9 milhões das contas bancárias dos envolvidos, reforçando o impacto financeiro sobre o grupo criminoso. Relógios de marcas renomadas também foram encontrados e apreendidos. Os detidos permanecem à disposição do Judiciário.

A população pode colaborar com as investigações repassando informações que auxiliem o trabalho da polícia. As denúncias podem ser feitas pelo número 181, Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou pelo WhatsApp (85) 3101-0181 — com envio de mensagens, áudios, vídeos e imagens. Também é possível utilizar o canal online “e-denúncia”, acessando o site.