O artesanato cearense ganha visibilidade por meio da Central de Artesanato do Ceará (CeArt), ligada à Secretaria da Proteção Social (SPS), que transforma suas lojas em espaços de interação entre criadores e consumidores. Na Galeria CeArt, na Praça Luíza Távora, em Fortaleza, visitantes acompanham a produção das peças e conhecem as histórias dos artesãos.
Entre os destaques desta semana estão Itanésia Cássia Sena e Fabiana Lopes (Matrona), ambas de Fortaleza e especialistas em crochê. Keane Lima, de Aquiraz, que realiza trabalhos em macramê também estará presente. Até o momento, 67 artesãos e artesãs participaram das iniciativas da CeArt em 2025, gerando R$ 39.082 em vendas diretas.
Para Itanésia Cássia Sena, conhecida como Cássia Senna, o crochê é também uma forma de expressão pessoal. “Foi um escape. Transformei a dor em algo bonito. Hoje posso dizer: sou artesã, sou artista. O artesanato me resgatou. Esse saber precisa continuar vivo”, comenta sobre o ofício aprendido com a avó, Luiza Gonzaga.

Keane Lima, que nasceu no Maranhão e hoje mora na Prainha, em Aquiraz, descobriu no macramê uma forma de unir terapia e profissão. “Nunca vendo minhas peças baratas. Ensino minhas alunas a valorizar o próprio trabalho. Cada peça é única, feita com amor e cuidado, algo que nenhuma máquina vai reproduzir”, pontuou.
Com presença em Fortaleza, Juazeiro do Norte e São Paulo, a CeArt tem como objetivo ampliar a visibilidade do artesanato cearense, fortalecer a renda familiar e preservar tradições culturais do estado. Confira os locais:
- Praça Luiza Távora – Fortaleza;
- Shopping RioMar – Fortaleza;
- Shopping Aldeota – Fortaleza;
- Aeroporto Pinto Martins – Fortaleza;
- Arena Romeirão – Juazeiro do Norte;
- Complexo do Centro Multifuncional – Juazeiro do Norte;
- Shopping Iguatemi Alphaville – São Paulo
O público que visita as lojas CeArt valoriza o contato direto com os criadores. A brasiliense Ana Carla Tiago, por exemplo, destaca que “o diferencial é o contato direto com quem produz”. Segundo a turista, “você não compra apenas uma peça, mas cria um vínculo”.
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