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“A intenção é proteger nossas crianças e adolescentes”: Camilo comenta proibição de celular em sala de aula

Na análise de Camilo Santana, as consequência do uso desordenado torna necessária a proibição de celular em sala e aula - (Foto: REDE ANC)
Na análise de Camilo Santana, as consequência do uso desordenado torna necessária a proibição de celular em sala e aula; ministro defende uso apenas para fins pedagógicos no ambiente escolar – (Foto: REDE ANC)

Ministro da Educação, Camilo Santana reforçou seu posicionamento em defesa da proibição do uso de aparelhos celulares em sala de aula. Nesta segunda-feira (13/01), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei, aprovado pelo Congresso Nacional, que restringe o uso desses equipamentos em escolas públicas e privadas. Agora, a regulamentação geral da proibição de celular será feita pelo Ministério da Educação. A expectativa é de que as novas regras já sejam implantadas neste primeiro semestre de 2025.

Para o ministro da Educação, essa medida visa proteger as crianças e adolescentes de diversas consequências negativas por conta do uso excessivo de telas. Camilo citou problemas como déficit de atenção, prejuízos à aprendizagem, além do quadro da saúde mental, com o desenvolvimento de crises de ansiedade e depressão.

“É preciso tomar essa medida para que a gente possa dar um passo e proteger nossas crianças e adolescentes. Há um debate mundial em torno desse assunto que aborda problemas causados pelo uso excessivo de telas. Dados mostram transtornos mentais e déficit de atenção, além de crises de ansiedade e depressão. Não tem sentido o aluno dentro de sala de aula mexer no celular, estar em rede social, enquanto o professor dá a sua aula”, enfatizou.

Proibição de celular: vilão ou aliado?

Camilo reconheceu o avanço da digitalização e não foi contra a utilização da tecnologia como uma ferramenta positiva. No entanto, reafirmou que equipamentos como o celular podem e devem ser utilizados em sala de aula como aliados. “A ideia é dar autorização para fins pedagógicos. Vivemos a digitalização e isso é irreversível. Devemos aproveitar para otimizar a aprendizagem dos alunos em sala de aula”, afirmou.

De autoria do deputado federal Alceu Moreira (MDB), o texto já tramitava no Legislativo há nove anos. O projeto de lei ganhou força com o aumento das discussões a respeito dos danos causados pelo uso excessivo de telas e de redes sociais por crianças e adolescentes.

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