A Fiocruz Ceará, situada na cidade do Eusébio, foi palco da inauguração do Centro de Imunologia e Imunoterapia. O projeto pioneiro é fruto de uma parceria entre o Instituto Pasteur, de Paris, e a Fundação Oswaldo Cruz, no Ceará.
O objetivo é fomentar pesquisas que auxiliem no tratamento de doenças infecciosas e não transmissíveis através da imunoterapia. De forma mais detalhada, as pesquisas desenvolvidas devem focar em soluções para o tratamento de câncer, doenças infecciosas e neurodegenerativas.
É válido informar que a Fiocruz está presente em onze Estados do Brasil. De acordo com Mário Moreira, presidente da Fundação, a base educacional foi um dos principais motivos para trazer o novo projeto para o Ceará.
Para ele, os esforços no lançamento do Centro de Imunologia e Imunoterapia acompanham as necessidades de inovação que são constantemente exigidas na área da saúde. “Esse Centro se destina à pesquisa vocacionada para a inovação e geração de produtos para o Sistema Único de Saúde. Vamos constituir uma fábrica de biofármacos e produzir estratégias para combater o vetor da dengue. Vamos avançar na consolidação do Eusébio com esse conjunto de investimentos para transformar essa cidade como Centro Científico Tecnológico”, frisou.
Autoridades repercutem lançamento do projeto na Fiocruz Ceará
Para o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o projeto terá impactos que irão além da área da Saúde, podendo resultar no fomento da geração de emprego e renda na região. “Temos aqui institutos reconhecidos mundialmente nessa parceria que vai atrair empresas para a produção desses medicamentos. Isso deve ter um destaque no desenvolvimento científico, que é fundamental. Estamos, no Ceará, fazendo o maior plano de oncologia do Estado para reduzir o sofrimento de muitas famílias”, enfatizou.
Para Tânia Mara, secretária de Saúde do Ceará, a implantação do Centro no Ceará representa uma descentralização nos investimentos em tecnologia na área da Saúde. “É importante termos esse desenvolvimento para o Nordeste. Essa atenção da Fiocruz vai ter repercussão até em termos industriais, com a produção de medicamentos. A população, que tinha de arcar com medicamentos caros e demorados, agora vai ter acesso a remédios acessíveis e com tempo de espera reduzido”, destacou.
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