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Autoridades traçam novas medidas para segurança no Clássico-Rei

1103es1010No domingo, Ceará e Fortaleza editam o primeiro Clássico-Rei desde os conflitos da final do Estadual de 2015. O último encontro resultou em 1.580 cadeiras quebradas, prejuízo de R$ 500 mil, perda de mando de campo para os dois clubes e apenas três detidos indiciados criminalmente. Para este fim de semana, as autoridades buscam soluções urgentes para evitar novos episódios de violência.

Os conflitos entre torcidas organizadas do Fortaleza, na última quarta-feira, nas arquibancadas do Castelão, jogaram ainda mais pressão para que sejam traçados planos eficazes de segurança para domingo. Ontem, o promotor do Ministério Público do Estado do Ceará e coordenador do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor), Francisco Xavier Barbosa Filho, entrou com ação na 36ª Vara Cível de Fortaleza para proibir a entrada de três torcidas organizadas nos estádios. Duas do Fortaleza (Torcida Uniformizada do Fortaleza e Jovem Garra Tricolor) e uma do Ceará (Cearamor).

A medida, caso acatada pela Justiça, retoma a suspensão imposta de maio de 2013 a julho de 2015. Há expectativa de que a proibição já entre em vigor até a partida de domingo.

Para buscar mais eficiência na logística de segurança do Clássico-Rei, o Ministério Público do Ceará vai realizar reunião hoje à tarde com secretário da Segurança do Estado, Delci Teixeira. Na pauta, estarão novas ferramentas para identificação do torcedor, mais estrutura para investigações da Polícia Civil no futebol e atuação da Polícia Militar.

O Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE) da Polícia Militar traçou plano de ação focado em corrigir erros do último clássico. Segundo o comandante do BPE, tenente-coronel Aginaldo Oliveira, o efetivo será de 660 homens. A área do anel superior do Castelão terá reforço especial, por ser comum foco de conflitos. Temendo nova invasão de campo, a partir do segundo tempo cada portão de acesso ao gramado terá dois policiais militares com cães.

Saiba mais

A confusão entre torcedores do Fortaleza na última quarta-feira foi relatada pelo árbitro Ranilton de Sousa na súmula da partida contra o Sport pelo Nordestão. O caso deve ir ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Um grupo de tricolores criou documento no site Petição Pública, intitulado Salvem o torcedor de bem ou Premiem os vândalos, pedindo o fim das torcidas TUF e JGT, argumentando que “estão causando danos financeiros imensos ao clube”.

O.P.Online

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