Muito mais do que folia, o período carnavalesco movimenta a economia no Ceará. Segundo previsão da Secretaria de Turismo do Ceará (Setur), a expectativa é que a festa gere R$ 744,2 milhões em renda, o que representa um aumento de 18,3% em relação ao Carnaval de 2024. Conforme a Setur, com a alta procura de passagens, hospedagens e oferta hoteleira, o Ceará tem se mostrado um dos estados mais procurados para a temporada. A receita turística no estado deve saltar de R$ 359,4 milhões em 2024 para R$ 425,3 milhões em 2025, um avanço de 18,3%, refletindo o impacto positivo das festividades na economia cearense.
A previsão é de aumento na taxa de ocupação hoteleira no Ceará, que deve registrar um crescimento de 7,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é que 87% dos leitos da rede hoteleira estejam ocupados. Somente em Fortaleza serão 77.660 hospedagens, um aumento de 12,4% comparado ao ano anterior. Para o secretário do Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck, o crescimento representa uma imagem cada vez mais consolidada do estado, reflexo de investimentos estratégicos para atrair turistas de todo o país.
![O município de Aracati deve superar a ocupação da rede hoteleira de 2023, que beirou os 95% no período carnavalesco - (Foto: Prefeitura de Aracati)](https://anoticiadoceara.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Prefeitura-de-Aracati-Carnaval-aNC.png)
“A atração de mais investimentos durante todos os dias de carnaval vai impulsionar a economia em todos os níveis, beneficiando desde pequenos até grandes empreendedores. Hospedagens, restaurantes, ambulantes, maquiadores, costureiras e toda a cadeia produtiva envolvida serão impactados, tanto na capital, Fortaleza, que é a principal porta de entrada, mas principalmente no interior do estado, em destinos como Aracati, Guaramiranga e Aquiraz, por exemplo”, explica o secretário.
A movimentação turística via Fortaleza, ou seja, através da Rodoviária João Thomé, Rodoviária de Messejana e do Aeroporto Internacional Pinto Martins, deve alcançar 184.904 visitantes, o que corresponde a um incremento de 13,2%. A oferta hoteleira também deverá crescer 1,6% no número de unidades habitacionais (UHs), totalizando 13.845.