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Cascavel pode ter energia de equipamentos cortada por dívida deixada por gestão anterior

Dívida de gestão anterior, em termos gerais, incluindo a soma de parcelamentos, pode chegar a R$ 100 milhões - (Foto: Felipe Klisma)
Dívida de gestão anterior, em termos gerais, incluindo a soma de parcelamentos, pode chegar a R$ 100 milhões – (Foto: Felipe Klisma/REDE ANC)

Prefeita de Cascavel, Ana Afif (PP) realizou uma coletiva de imprensa para detalhar a situação financeira do município. Segundo o diagnóstico apresentado pela gestora, a dívida deixada pela administração anterior beira os R$ 50 milhões. Nessa cota, é possível listar o atraso do salários dos servidores, dívidas com a Receita Federal e pendências com fornecedores. Uma das dívidas destacadas pela gestora coloca em risco o funcionamento de órgãos públicos municipais.

De acordo com a Ana Afif, a Prefeitura possui uma dívida com a Enel no valor de R$1.407.996. Por conta da pendência milionária, o município recebeu um comunicado de corte programado para o dia 29 de janeiro, caso o débito não seja quitado. “Quando assumimos a Prefeitura, recebemos esse aviso de corte. Nós temos de pagar de imediato uma quantia de R$ 160 mil diante desse comunicado de corte. Isso devido ao acúmulo de dívidas do nosso município com a Enel”, revelou.

Além de débito com a Enel, dívida de gestão anterior atinge outros setores em Cascavel:

Segundo a Emenda Constitucional nº 120, o Governo Federal disponibiliza um recurso de incentivo a Agentes de Combate às Endemias e a Agentes de Saúde. Essa verba é oriunda do Ministério da Saúde. Por esse motivo, não impacta nos recursos próprios do município.

Em Cascavel, profissionais das duas categorias citadas reivindicam o rateio deste benefício, que não foi realizado pela gestão anterior. Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (14/01), a prefeita de Cascavel informou que o dinheiro foi depositado nas contas da Prefeitura.

No entanto, essa verba já não consta mais nos cofres do município. Segundo a prefeita, a gestão anterior utilizou o recurso de outra maneira. “Esse dinheiro entrou e estava na conta. Sabemos até os valorizar. Porém, não foi utilizado com a categoria. A gestão anterior utilizou de outra forma. Não vamos deixar a categoria sem resposta e vamos tentar custear esse incentivo. Salve engano, o valor para os agentes de endemias era R$ 104 mim; para os agentes de saúde, R$ 493 mil”, detalhou.

Confira: 

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