No dia 3 de março, a Polícia prendeu um homem que se transformou no principal suspeito de ter estuprado uma criança no município de Potengi, no interior do Ceará. Na Assembleia Legislativa, o deputado Felipe Mota (União Brasil) defendeu penas mais rigorosas para pessoas que cometem esse tipo de crime.
Segundo o parlamentar, esses infratores não podem viver sob a sensação de impunidade, tampouco a sociedade merece ficar sem uma resposta. Em entrevista à REDE ANC, Felipe Mota opinou sobre um tema polêmico: a aplicação da castração química neste tipo de caso.
“Nós temos de ter regras mais rigorosas e nosso código penal tem de ser mais duro. Temos de ter a castração química para estuprador? Temos que ver isso de forma mais dura. As pessoas pensam que fazem os crimes e que vão poder praticar outros? Olha a ficha criminal desses cidadãos, e olhe lá se podemos chamá-los de cidadãos, os caras possuem 30, 40 crimes. A população fica revoltada. É isso que acontece”, criticou.
No episódio registrado no município de Potengi, a população realizou uma tentativa de linchamento contra o suspeito no momento de sua prisão. Para Felipe Mota, essa iniciativa de fazer justiça com as próprias mãos reflete uma sociedade desgastada.
“É um cansaço. A população está desgastada de ver a Polícia trabalhar e prender. Porém, após a audiência de custódia, aquele mesmo estup4ador ou assassino passa de frente à casa da família da vítima sorrindo. É isso que dá revolta na população. Um homem desse não era para sair [da prisão] tão cedo”, opinou.
Confira a declaração do deputado sobre o caso de Potengi:
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