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Caucaia: Moradores convivem com lama e mau cheiro na porta de casa

lama-caucaiaMoradores de diferentes comunidades de Caucaia sofrem com esgotos a céu aberto e com a lama na porta de casa. O retrato da falta de saneamento básico em ruas do município se repete na maioria das cidades brasileiras.

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que, no ritmo atual de obras nesse setor, somente em 2050 a universalização dos serviços de esgotamento sanitário e rede de abastecimento de água pode se transformar em realidade.

Segundo o levantamento da CNI, os gastos para cumprir a meta estabelecida pelo próprio Governo Federal no Plano Nacional de Saneamento Básico são insuficientes e teriam que ser dobrados para alcançá-la.

Em Caucaia, os moradores enfrentam a rotina de convivência com ruas sem saneamento básico, esgotos estourados, lama e mau cheiro na porta de casa. Na Rua Vicente Arruda, no Bairro Vicente Arruda, o esgoto da Cagece jorra água, enquanto a população reclama da fedentina.

No Parque Guadalajara, na Grande Jurema, o sofrimento dos moradores é visível: a dona de casa Fátima Ferreira mora na Rua Anajé (foto), esquina com a Rua Mario Mendes, bem perto de uma estação de tratamento de esgoto da Cagece, e sente de perto a ausência das ações do poder público para melhoria das condições de vida da população.

Dona Fátima reclama que falta calçamento na rua Anajé, que o esgoto na esquina das ruas está estourado, acumulando lama. Relata que, quando chove, as águas da chuva e do esgoto invadem as casas nas duas ruas. Ela reclamou, ainda, que o calçamento e a calçada recentemente construídos pela Prefeitura na rua Mario Mendes estão se desmanchando.

CE.A.

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