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Ceará ganha ambulatório específico para tratar tumores de base de crânio

ufcO Ceará sedia o único ambulatório da rede pública de saúde específico para tratar tumores de base de crânio. Criado no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), da Universidade Federal do Ceará (UFC), a ideia do ambulatório é tratar de tumores que estão na interface entre a face e o crânio. “Como é uma área que perpassa crânio, face e seus espaços, acaba envolvendo pelo menos três especialidades distintas: cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia e neurocirurgia”, explica o cirurgião Márcio Studart.

O ambulatório específico para tratar tumores de base de crânio faz parte do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HUWC. Com atividades iniciadas recentemente, sete procedimentos já foram realizados no hospital da UFC. “Aí está a importância do Hospital Universitário Walter Cantídio. Porque aqui temos um centro onde encontramos tudo isso”, ressalta o médico.

O principal desafio do novo ambulatório é o tumor de pele avançado. “Infelizmente, o câncer de pele é responsável pelo nosso maior número de cirurgias de base de crânio porque são tumores negligenciados”, diz Studart. Segundo o especialista, a maioria dos pacientes chega do interior do Ceará, especialmente de macrorregiões como a Norte e o Cariri. “Logo, logo, estaremos recebendo pessoas de outros estados em função do alto nível de complexidade que tratamos aqui. É algo muito específico.”

Atendimento
O acesso ao ambulatório específico para tratar tumores de base de crânio depende de encaminhamento dos profissionais que trabalham nos ambulatórios afins do Hospital Universitário Walter Cantídio – Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Otorrinolaringologia e Neurologia. “O paciente precisa chegar aqui já referenciado por um especialista, que identificou a demanda e encaminhou para o ambulatório específico”.

O Hospital Universitário Walter Cantídio é um hospital regulado e financiado com recursos 100% públicos, do Sistema Único de Saúde. Dessa forma, segundo o médico, os encaminhamentos também podem vir de outras unidades da rede pública de saúde.

G1

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