O estado do Ceará obteve em agosto o maior saldo de empregos formais de 2024, com a criação de 9.294 novas oportunidades, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Este foi o oitavo mês consecutivo de saldo positivo no estado, refletindo um expressivo avanço no mercado de trabalho com carteira assinada.
O saldo de agosto é 2,7 vezes maior que o registrado em julho, elevando o número total de novos empregos criados no Ceará ao longo de 2024 para 44.179. Com esse resultado, o estado ocupa a segunda posição entre os estados do Nordeste, atrás apenas da Bahia, que gerou 81.096 novos postos de trabalho formais no mesmo período.
O setor de serviços se destacou na criação de vagas em agosto, sendo responsável por 3.449 empregos, seguido pela indústria, com 2.942, e pelo comércio, que registrou 1.287 novos postos. No acumulado do ano, o setor de serviços também lidera, com 24.043 vagas, seguido pela indústria (10.423), impulsionada principalmente pelos segmentos de calçados e vestuário. A construção civil contribuiu com 5.048 empregos, enquanto o comércio gerou 3.358 e a agropecuária, 1.308 vagas.
Fortaleza liderou o ranking de geração de empregos no mês, com 2.213 novos postos. Em seguida, aparece Sobral (1.173), Juazeiro do Norte (740), Horizonte (578) e Maracanaú (568).
Em relação ao perfil dos trabalhadores, jovens de 18 a 24 anos, com ensino médio completo, foram os mais beneficiados. Do total de vagas criadas, 5.578 foram ocupadas por esse grupo, o que destaca a relevância da qualificação educacional para o ingresso no mercado formal de trabalho. O salário médio de admissão no Ceará em agosto foi de R$ 1.910,89, o mais alto do Nordeste, superando a média regional de R$ 1.830,50.
O secretário do Trabalho do Ceará, Renan Ridley, ressaltou que o desempenho do estado está relacionado ao ambiente econômico favorável, impulsionado pela atração de investimentos e pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que teve uma alta de 7,2% no segundo trimestre de 2024, mais que o dobro da média nacional. Esse cenário, segundo ele, foi fundamental para a expansão do emprego e do consumo no estado.
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