A cidade de Sobral vive momentos de tensão político-midiática, enquanto o assessor parlamentar do deputado estadual Oscar Rodrigues, Francisco Boto Prado, mais conhecido como “Chico Boto”, enfrenta a repercussão negativa de suas declarações ofensivas contra vereadores da região. O episódio levou à apresentação de uma “Moção de Repúdio” em desfavor de Chico Boto.
O legislador Zé Vitor Marinho, mesmo pertencendo à oposição, liderou a iniciativa e obteve aprovação da moção por maioria. Em seu pronunciamento, Zé Vitor destacou a importância do respeito no debate político, independentemente da filiação partidária. O vereador de oposição exigiu que Chico Boto se retratasse publicamente.
O líder da oposição, Jonhson Lima, apesar de defender a democracia e o direito à crítica, enfatizou que o desrespeito pessoal não pode ser tolerado. Lima assinou a moção para “moralizar” o episódio.
Aleandro Linhares, situacionista, compartilhou a visão de Lima, salientando que críticas são aceitáveis, mas ataques pessoais cruzam a linha. Linhares, que também foi alvo dos comentários ofensivos, defendeu que qualquer evento semelhante seja tratado com seriedade.
Ajax Cardozo, vice-presidente do legislativo sobralense, destacou o propósito da moção como defesa da liberdade de posicionamento dos parlamentares. Ele ressaltou a importância de impedir que outros utilizem a mídia local para desrespeitar a Câmara de Sobral.
Chico Boto, ao ser questionado pela ANC, declarou não estar chateado com os vereadores que assinaram a moção e afirmou que continuará falando em defesa da comunidade. O episódio levanta debates sobre os limites do discurso político na região.
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