Ex-candidato à presidência da República em 2022, Ciro Gomes mais uma vez vira alvo de processo judicial por conta de declarações polêmicas. Desta feita, o político foi processado por Damares Alves. A ex-ministra do governo Bolsonaro levou Ciro à Justiça após ser chamada de “bandida nazifascista”.
A declaração de Ciro contra Damares data de 2020. Na ocasião, o ex-governador do Ceará pronunciou os termos em entrevista concedida a um canal no YouTube. Segundo a queixa-crime prestada por Damares, Ciro afirmou que a então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos era a “bandida nazifascista da quadrilha do Bolsonaro”.
De acordo com informações do UOL, a 3ª Vara Criminal do Ceará aceitou a queixa-crime no dia 18 de janeiro. Hoje senadora da República pelo Distrito Federal, Damares teve uma audiência de conciliação com Ciro. No entanto, segundo a Justiça, o momento não culminou num acordo entre as partes. A defesa de Ciro terá o prazo de dez dias para responder às acusações.
Histórico
Entre os episódios mais recentes, em menos de um mês, Ciro Gomes será levado à Justiça por declarações comprometedoras. Após polêmicas proferidas contra Elmano de Freitas (PT), o ex-candidato à presidência da República será investigado por acusações feitas contra a administração do governador.
No dia 30 de outubro, Ciro afirmou que as obras do governo estadual só eram realizadas à base do pagamento de propina. Nesse contexto, o Ministério Público do Ceará (MPCE) abriu investigação contra Ciro Gomes para apurar o que foi dito pelo pedetista.
Agora, o ex-candidato à presidência terá de prestar explicações sobre as suspeitas que ele apontou em torno da gestão de Elmano. Na época, em evento do PSB, o político opinou sobre a área da Segurança Pública do Ceará e agravou as críticas em torno de comportamentos da atual gestão. “Está tudo dominado, que nem as periferias estão dominadas pelas facções criminosas […] não se realiza uma obra pública sem pagar propina”.
