O comércio varejista do Ceará está comemorando o desempenho no início de 2024, registrando um crescimento significativo nas vendas. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE em 11 de abril, o volume de vendas no estado aumentou 9,3% no primeiro bimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este crescimento superou a média nacional, que foi de 6,1%.
Os números revelam uma tendência positiva para o varejo cearense, com um avanço de 10,7% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano anterior e uma expansão de 8,5% nos últimos 12 meses. Esse crescimento foi impulsionado pelo desempenho positivo de seis dos oito setores do varejo, incluindo combustíveis e lubrificantes (13,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (17,9%), além de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,3%). No entanto, dois setores experimentaram quedas: livros, jornais, revistas e papelaria (-47,3%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-11,8%).
A passagem de janeiro para fevereiro também foi marcada por um crescimento de 2,5% no setor varejista cearense. Enquanto isso, o acumulado de janeiro e fevereiro deste ano viu a receita do setor avançar 11,6%, novamente superando a média nacional.
Assis Cavalcante, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, expressou otimismo em relação ao futuro do setor varejista no Ceará, destacando a perspectiva de crescimento contínuo ao longo do ano. Ele observou que mesmo no início do ano, quando os consumidores enfrentam muitas despesas obrigatórias, o varejo cearense conseguiu um crescimento de quase 10% nas vendas nos dois primeiros meses.
“Esse crescimento no volume das vendas no varejo cearense nos deixa ainda mais confiantes para os próximos meses, até porque teremos datas importantes para o comércio que costumam levar muitos consumidores às compras antes mesmo do Natal, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dias dos Pais. Temos certeza de que os próximos bimestres serão ainda mais positivos, diante da expectativa de que mais pessoas irão recuperar o crédito na praça, uma vez que segue em alta o número de pessoas fechando renegociações das dívidas junto ao programa Desenrola Brasil, do Governo Federal”, pontuou.
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