A Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realiza, nesta segunda-feira (04/09), às 9h, no Instituto Eleva, município de Jaguaribe, audiência pública para discutir a divulgação do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa e o Plano Estratégico para Retirada da Vacinação no Ceará. O debate atende a solicitação do deputado De Assis Diniz (PT).
O parlamentar argumenta que o debate é “primordial” para divulgar aos criadores as vantagens do Plano Estratégico de Retirada da Vacinação. Para ele, a retirada da vacinação contribui para a economia de custos com vacina; despesa com capatazia e a “abertura de mercados para todo o Brasil e ao exterior a preços reais, e para o Estado, custos com divulgação de ações com deslocamento de servidores fiscalizando vacinações, assistindo e realizado vacinações oficiais”.
De Assis defende a necessidade da retirada após a conclusão de auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2009, quando o Governo Federal constatou a saída do Ceará “de risco desconhecido para médio risco” e em 2014, após teste de sorologia, foi detectada “ausência de circulação do vírus”. “Galgamos o status de livre da febre aftosa com vacinação. Contudo, nos falta chegarmos ao ponto desejado, que é conseguir chegar ao reconhecimento de livre da febre aftosa sem vacinação”, ressalta.
O parlamentar salienta ainda que vários estados do Brasil deixaram de vacinar seus animais contra a doença. “O Ceará já realizou 88% das ações do plano estratégico, todavia necessário se faz a participação de todos, órgãos públicos e privados, com a participação efetiva do setor produtivo para que possamos suspender a vacinação em novembro de 2024”, diz.
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