Nesta terça-feira, 23, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) realizou uma audiência pública para discutir o Estudo de Impacto Ambiental e o correspondente Relatório (EIA/Rima) do Complexo Fotovoltaico Timbaúba, previsto para ser instalado na fazenda Timbaúba, na zona rural dos municípios de Quixadá e Ibaretama.
A empresa SOMA (Serviços, Organização e Meio Ambiente) foi a encarregada do projeto. O Complexo Fotovoltaico Timbaúba incluirá as Usinas Fotovoltaicas UFV I, UFV II, UFV III e UFV IV, com capacidade total de 157,78 MW, e a instalação de 342.912 módulos de silício monocristalino em uma área de 366,44 hectares.
A audiência pública foi uma etapa crucial para obter a licença de instalação necessária para o projeto. Após a apresentação e discussão dos estudos, a proposta foi submetida à análise do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) para aprovação e eventual emissão da licença pela Semace.
Durante a audiência, Roni Wunder, representante da SOMA, destacou que o Complexo Fotovoltaico Timbaúba representa um importante projeto de energia renovável, trazendo benefícios significativos para a região. O projeto deve gerar aproximadamente 300 empregos diretos e estimular a economia local, além de fornecer segurança energética para o país e a região. A construção do parque solar terá impacto positivo, com a dinamização do comércio local e incremento dos tributos municipais pela venda de energia gerada.
Marcelo Martins, da Emis Ambiental, explicou que a equipe realizou o estudo ambiental necessário para minimizar impactos para a comunidade e o meio ambiente. Foram identificadas espécies da fauna local em risco de extinção, e foram criados corredores ecológicos para garantir que esses animais possam se deslocar para áreas seguras durante a construção do complexo.
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.