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Crato: Cidade recebe primeira Feira Agroecológica Solidária do Cariri

b50d53_d6ddcf058b354b9b806739da24967613lA cidade do Crato recebeu, ontem, a primeira Feira de Agroecológica e Solidária do Cariri. O projeto é desenvolvido por 45 agricultores familiares das cidades de Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte que unidos levam aos consumidores produtos sem agrotóxicos e com preços diferenciados.
São vários produtos como mel, goma, sementes selecionadas, cereais, artesanatos, frutos e mudas de plantas. Na barraca do Senhor José Antônio ele expôs mudas de morango produzidas no Caldas, distrito de Barbalha. As mudas genuinamente caririenses produzem morangos de qualidade e o ‘Caipirão dos Morangos’, como é conhecido o sr. José, conta que já vendeu mais de 200 mil plantas para outras pessoas na região.

De acordo com Rosane Nunes, uma das organizadoras do projeto, a feira é resultado de um projeto de extensão da Universidade Regional do Cariri através da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares Solidários (ITEPS) que desde 2014 desenvolvem as feiras e que agora resultou na feira coletiva unificada no CraJuBar.

Satisfação
O agricultor Antônio Militão disse que fica satisfeito em poder produzir e comercializar os seus produtos na feira. Ele conta que o habito de consumir produtos orgânicos ainda não é algo generalizado, mas que mesmo assim as vendas compensam e ainda tem o prazer da convivência com os demais produtores envolvidos na feira.

A senhora Vanda Lucia, compra e aprovou os produtos da feira. Conforme conta, a sua intenção é que a feira pudesse ser permanente de maneira que poderia encontrar os produtos se agrotóxicos e assim preservar a sua saúde. “Seria ótimo se a feira fosse permanente, até porque, a gente sabe que a saúde e as doenças estão diretamente ligadas ao que a gente come. ”, conta.
Ainda conforme a Rosane Nunes, a intenção e expandir o trabalho e atrair outros municípios da região do Cariri, como Nova Olinda, Várzea Alegre, entre outros municípios que tenham feiras agroecológicas, para participar do projeto. Outra intenção é participação do poder público com incentivos para o fomento desse tipo de iniciativa, destacou.

Solidário
Economia solidária é definida como o “conjunto de atividades econômicas – de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito – organizadas sob a forma de autogestão.” Compreende uma variedade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. Trata-se de uma forma de organização da produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano e não do capital, caracterizada pela igualdade.

O.E.

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