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Criança passa horas perdendo sangue para ser atendida na UPA de Icó

De acordo com as acompanhantes do menino de quatro anos de idade, os primeiros atendimentos vieram após a gravação de vídeos e depoimentos - (Foto: Reprodução/WhatsApp)
De acordo com as acompanhantes do menino de quatro anos de idade, os primeiros atendimentos vieram após a gravação de vídeos e depoimentos sobre a possível negligência da UPA de Icó – (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Um vídeo encaminhado à REDE ANC pelos moradores de Icó denuncia uma suposta negligência hospitalar registrada na UPA do município, localizado no Centro-Sul do Ceará. De acordo com uma mulher que acompanhava um paciente de quatro anos de idade, a criança só foi atendida após a exposição da situação nas redes sociais.

Segundo a mulher que concedeu o depoimento na gravação do vídeo, a criança apresentava um ferimento no pé esquerdo e estava perdendo bastante sangue. O paciente aguardava o atendimento desde às 10h. Segundo a acompanhante, nenhum membro da equipe de profissionais se apresentou para prestar assistência.

Diante do cenário, as pessoas que acompanhavam o menino gravaram um vídeo nas redes sociais e marcaram Laís Nunes, a prefeita de Icó. “Cadê os médicos ou a coordenação do hospital? Quando o acompanhante fala é somos criticados, mas isso aqui é um descaso. A criança está aqui há horas, com a perna doendo, perdendo sangue e com fome”, relatou.

Repercussão na UPA de Icó

Em um outro momento, a acompanhante gravou um outro vídeo para mostrar a repercussão da cobrança. Neste cenário, a criança já havia recebido os primeiros atendimentos. 

“Depois que a gente fez o que a gente tinha que fazer, num instante resolveram. Não é barraco, mas é ir atrás do que a gente tem direito. Depois do vídeo foi que apareceu o responsável pelo hospital regional, o coordenador e até policial. Já vieram lavar o pé do menino. Estamos agora esperando a situação dos exames. Preciso verificar se houve alguma fratura”, detalhou.

De acordo com um morador de Icó que preferiu não se identificar, esse tipo de situação é comum pela falta de estrutura das unidades de Saúde do município. “Esse hospital nunca foi regional. Até porque qualquer problema mais graves eles enviam logo para o paciente ser atendido em Barbalha”, enfatizou.

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