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Curso ajuda a superar dificuldades com leitura

EdmoMagahaesEm um mundo cada vez mais tecnológico e cheio de novidades, tirar um tempo para ler ou estudar está mais difícil. Os livros concorrem, hoje, com os jogos e redes sociais, nos smartphones, ou com uma série que estreia na TV.

O resultado, são alunos com dificuldades em acompanhar os estudos e sem apresentar uma boa leitura e escrita, comprometendo até o futuro profissional.

Para ajudar a essas pessoas que anseiam por melhores desempenhos, o coaching educacional Edmo Magalhães desenvolveu técnicas que estimulam a leitura e o aprendizado. O professor garante que após o curso, uma pessoa que não terminava de ler um livro consegue ler um de até 300 páginas em apenas um dia.

O objetivo é suprir a carência da falta de atenção e foco sofrida durante a infância, quando o público é adulto. Mas, também, de ajudar os pais a ensinarem os filhos a maneira correta de estudar e lhes assegurar um futuro sem dificuldades de aprendizagem.

O professor lembra que, há 20 anos, começou a observar a deficiência de aprendizado nos adultos, e percebeu que podia transmitir suas próprias técnicas de ensino e ajudá-los a superar problemas de leitura, de estudo e preparação emocional para provas de vestibulares e concursos.

Com isso, a ideia foi aprimorada ao longo dos últimos dez anos, onde se especializou no coaching educacional. Em 2006, passou a gravar podcasts e vídeocast que são transmitidos para todo Brasil por meio de um canal no Youtube e pelo site euvouconseguir.com.br. Segundo afirmou, atualmente já somam quase 38 mil pessoas com acesso às aulas e dicas. Além do conteúdo virtual, constantemente são formadas turmas presenciais, ou, quem preferir, pode ter o atendimento individual.

São três cursos que prometem melhorar o desempenho: o Leitura, específico para quem tem dificuldades em ler; o Aprova Cursos, destinado aos vestibulandos e concurseiros que costumam ficar nervosos no momento de prova; e o Pais e Filhos, onde ele dá dicas aos pais de crianças de zero a 12 anos de como devem ensinar os filhos nas lições de casa e a maneira correta de chamar atenção sobre a vida escolar.

“É um curso/ treinamento que envolve técnicas de estudo, trabalhando com o emocional. Muitas pessoas até conseguem ler e estudar, mas na hora da prova dá um branco, passa mal por conta de toda pressão sofrida durante a infância por vários motivos, até neurológicos, mas, especificamente, emocionais. A gente trabalha, na prova coaching, com técnicas de relaxamento, de visualização de futuro e reprogramação de crenças de identidade, capacidade e merecimento”, explica o professor.

Deficiência
Conforme Edmo Magalhães, as deficiências sentidas na vida adulta são heranças de quando eram crianças. “São adultos que não conseguiram aprender durante a infância e sempre dependeram de uma ajuda particular”, aponta. Apesar de os cursos serem indicados a qualquer público (infantil, adolescente ou adulto), o professor ressalta que para as crianças de zero a 12 anos, as aulas são aplicadas nos pais para que possam trabalhar diretamente com os filhos e, principalmente, transmitir amor.

De acordo com ele, quando a criança é chamada atenção ao tirar notas baixas, sendo apontado como um filho ruim e desinteressado, as probabilidades de crescer com crise de identidade são maiores, levando-o a problemas mais graves de aprendizagem enquanto adulto, por isso, as técnicas são trabalhadas diretamente nos pais. “Assim, eles não seguem o padrão negativo de gerações anteriores, de cobrança, então utilizam técnicas e ciências para ensinar os filhos”, disse. “Os pais têm dificuldade de orientar, primeiro porque não conhecem as técnicas e tem o tablet, o smartphone, o jogo, a televisão. São muitos estímulos rápidos e muita concorrência para parar e focar em letras pretas em papel branco. É preciso um trabalho de desaceleração, de foco”, defende.

Evolução
O professor garante que o índice de aproveitamento de quem submete aos cursos é de 100%. “Temos depoimentos de pessoas que não conseguiam ler de forma alguma e depois passaram a ler pelo menos um ou dois livros na semana, entendendo até o fim. São delegados, advogados, médicos e candidatos de concursos”, frisa. Portanto, a procura também é muito grande. “São pessoas que querem melhorar o seu desempenho na leitura e no estudo”, completa.

Dicas
O público alvo é o de pessoas com dificuldades em ler, mas também os disléxicos, os que sofrem com transtorno de atenção e hiperatividade. “Normalmente, as pessoas não lembram do que leram algum tempo depois, e começam a marcar os textos e tem gente que copia o que o outro marcou que acha importante. Por isso, há tanta reprovação na prova de Ordem da Ordem dos Advogados do Brasil e sobram tanta vagas em certos concursos”, aponta.

As aulas prometem técnicas para ler um livro de até 300 páginas em um dia, “sem dor, sem estresse e sem comprometer o lazer”. Além disso, ajuda a melhorar a velocidade de leitura e a aprender a conversar com o cérebro. “As pessoas percebem que precisam ler, mas não conseguem, não tem o hábito da leitura e percebo uma angústia muito grande. O cérebro funciona como um agente sabotador, a pessoa pega um livro e vê algo que é importante e o cérebro pensa logo em outra coisa para distrair”, ressalta.
Uma das dicas que o professor adianta para melhorar a leitura, é marcar com bandeirinhas o primeiro parágrafo que vai começar a ler e no último parágrafo que quer parar. “Normalmente as pessoas querem ler até cansar e o foco vai para o espaço. Quando você coloca as bandeirinhas, você conversa com seu cérebro e diz que vai ler até esse ponto e pronto”.

Mais informações
Site: euvouconseguir.com.br

O.E.

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