No dia 18 de julho, o deputado federal André Fernandes, futuro presidente do PL, afirmou que a sigla vai lançar candidatura própria ao Governo do Estado do Ceará em 2026. Sendo assim, por consequência, o parlamentar admitiu que o PL não irá apoiar candidatos de nenhum outro partido ao Abolição no ano que vem.
A declaração de André levantou rumores sobre uma possível divisão interna entre a oposição. Em entrevista à REDE ANC, o deputado estadual Antônio Henrique (PDT) voltou a pregar a necessidade entre todos aqueles que desejam fazer uma oposição competitiva.
Na avaliação de Antônio Henrique, não é possível acreditar numa ruptura. Para ele, a fala de André foi momentânea e representou uma fase delicada. O deputado havia declarado o não apoio ao candidato logo após Jair Bolsonaro, líder da direita, passar a usar tornozeleira eletrônica.
Deputado tenta amenizar fala de André Fernandes
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“Foi um dia muito difícil para o PL e para o André Fernandes, que é a maior liderança do PL aqui no Ceará, porque foi o dia que o ex-presidente Bolsonaro recebeu a tornozeleira. Naquela ocasião, Ciro Gomes fez um pronunciamento de defesa do povo brasileiro. Aquilo pode não ter sido recebido pelos líderes do PL como uma boa fala. Mas acredito que aquilo ali foi momentâneo, pois eu não xacredito nessa ruptura”, afirmou.
Para Antônio Henrique, seja Ciro, Roberto, ou outro nome a representar a oposição em 2026, o importante é todos estarem no mesmo palanque.
“Acredito que nós não vamos estar separados em 2026, que ainda está um pouquinho distante. Logo, logo a gente chega lá, nós vamos estar unidos, defendo essa unidade, PL, União Brasil, PP, PSDB e todos os partidos que fazem oposição ao governo do Estado”, reforçou.