A Notícia do Ceará
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Deputados cearenses divergem sobre mudanças no ministério de Dilma

Dep.-federal-Raimundo-Gomes“A presidente Dilma Rousseff está mais perdida do que cego em tiroteio”. A declaração em tom de crítica é do deputado federal tucano Raimundo Gomes de Matos, referindo-se a troca de titular do Ministério da Justiça, no governo Dilma. Após pressão do PT, José Eduardo Cardozo deixou a pasta e foi substituído por Welington César.

Conforme Gomes de Matos, a Presidente não tem “uma linha de proposta administrativa que convença”. O tucano avalia que existe um “descompasso” entre os partidos da base, principalmente o PT, e a presidente Dilma “formando uma verdadeira confusão administrativa”. “Há totalmente uma desavença no governo, porque não existe mais crédito e muito menos moral no governo Dilma que, aos poucos, vai complicando da vez mais a população brasileira”, alerta.
Referindo-se ainda a mudança de ministros, o parlamentar disse que foi o mesmo que trocar “alho por bugalho” e que a população continua pagando a conta “porque a presidente Dilma não tem mais força política para administrar o País”.

Manifestação
Matos lembrou que, no próximo dia treze de março, vai haver uma mobilização popular nas ruas contra o governo Dilma.

Defesa
Já para o deputado federal Chico Lopes (PCdoB), a presidente Dilma Rousseff precisava ajustar a sua equipe de trabalho e, por isso, fez a mudança no Ministério da Justiça, afastando o ministro José Eduardo Cardoso que foi para a Advocacia Geral da União e no lugar dele colocou o baiano Welington César.

“A Dilma precisava ajustar a sua equipe de trabalho e, por isso, fez essa mudança que tem um caráter de defesa do Governo dela e das posições políticas dela. Isso, acrescenta, para se contrapor a ‘direitona’ (refere-se ao PSDB e DEM) que cada vez se fortalece mais diante da fraqueza de certos setores do seu governo”, disparou.

Mesmo fazendo parte da base de apoio do Governo Federal, Lopes avalia que, politicamente, o governo Dilma “está deixando muito a desejar e isso faz crescer as oposições”. Ele observa que o PSDB está com “excesso” de candidatos à Presidência da República, em 2018, para polarizar com o ex-presidente Lula e acrescenta que “se a situação não tomar providências vai fortalecer os candidatos da oposição”.

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