Os preparativos para o Dia do Evangélico, comemorado em 30 de novembro, tomaram um rumo diferente em Viçosa do Ceará: a data se tornou pivô de uma troca de acusações entre um vereador, um político e um secretário do município.
Um comentário do vereador Daniel Lima (PDT), de Viçosa do Ceará, a 348 km de Fortaleza, desencadeou uma série de polêmicas durante sessão na Câmara Municipal da última quinta-feira (10/11). As acusações iniciaram por conta de uma suposta tentativa do secretário de Turismo do município, Gilton Barreto, e do político Max Mapurunga de “acabar” com o Dia do Evangélico.
No entanto, no meio do pronunciamento, o parlamentar faz relatos duvidosos sobre o histórico das duas lideranças, citando supostos casos de corrupção e comportamentos sexuais. “É conhecido também por distribuir vídeos, em grupos de WhatsApp, se masturbando”, diz o parlamentar sobre o ex-candidato a prefeito Max Mapurunga. Assista:
Em contato com a Rede ANC, Mapurunga declarou, sobre a acusação de que compartilharia conteúdo de cunho sexual nas redes sociais, que foi registrado um Boletim de Ocorrências (BO) contra o vereador.
Sobre as medidas acerca do Dia do Evangélico, o ex-candidato diz que fez uma notícia de fato ao Ministério Público do Ceará (MPCE) para que fosse apurada a inconstitucionalidade da destinação de recursos públicos aos eventos relacionados à data. “Eu nunca fui contra o dia de nenhuma religião, sou contra usar dinheiro público para festa religiosa, seja ela qual for. O Estado Brasileiro é laico”, afirma.
“É bom perguntar a ele sobre o uso de drogas por servidores públicos, se ele toparia fazer um exame antidrogas”, encerra.
Daniel Lima acusou também o secretário Gilton Barreto de crimes ambientais, assunto pela qual sua pasta é responsável. O parlamentar diz, durante a sessão, que Barreto irá preso. A Rede ANC tentou entrar em contato com Gilton, mas não obteve resposta. A Rede também procurou o vereador Daniel Lima para falar sobre a resposta de Max Mapurunga, mas não teve as solicitações respondidas.
