Ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, neste momento, não há ‘plano B’ para a Direita em relação às eleições de 2026. Mesmo que tenha se declarado inelegível, o político acredita que o quadro será revertido e que ele poderá disputar a presidência da República no ano que vem.
A declaração de Bolsonaro foi concedida no podcast “Direto de Brasília”, uma parceria do jornalista Magno Martins com a REDE ANC e outros veículos do Nordeste e de outras partes do Brasil. Na pergunta realizada pela ANC, o ex-presidente demonstrou um certo nível de incômodo com o termo “inelegível “ utilizado na contextualização da pergunta.
“Estou inelegível por quê? Qual foi o meu crime? Foi porque me reuni com embaixadores? A Dilma foi cassada, mas fizeram um acordo no Senado e ela continuou elegível. Tanto é que ela disputou eleição em 2018. A mesma coisa foi o Lula. Tiraram ele da cadeia e anularam as três condenações para ele se tornar elegível? Não há perseguição?”, indagou.
Na avaliação de Bolsonaro, eles está enfrentando uma perseguição. Segundo ele, esse mesmo movimento político foi observado em relação a outras figura pública em outros países. “Como se diz nos Estados Unidos ou na Europa, é um movimento chamado ‘lawfare’, que ocorre para tirar o político da cena eleitoral. É um ativismo eleitoral. Foi como fizeram com a Maria Le Pen [que disputou a presidência da França] e quiseram fazer com o Trump [presidente dos EUA]. O Maduro tirou dois concorrentes na Venezuela. Estão querendo fazer a mesma coisa comigo”, explicou.
Ao finalizar a resposta, o ex-presidente voltou a reforçar que suas ações não configuraram c4rimes ou irregularidades. “Pelo amor de Deus. Meu crime foi me reunir com os embaixadores? Tenha santa paciência”.
Bolsonaro se demonstra incomodado com uso do termo “inelegível”; confira o trecho:
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