O início de 2024 para o prefeito Sarto Nogueira tem sido marcado por manifestações de algumas categorias. A mais ferrenha ocorreu na manhã desta terça-feira (30/01), quando os professores da rede municipal de ensino decidiram por paralisar as atividades. Em pauta, o reajuste salarial dos profissionais.
A paralisação ocorre em um momento delicado. O dia 30 de janeiro foi a data escolhida para o retorno das aulas na capital cearense. No entanto, diante do impasse entre professores e Prefeitura, houve o registro de algumas escolas que não receberam os estudantes.
Existem outras pautas que são levantadas pelos professores. No entanto, de acordo com a liderança do movimento, a principal demanda é o reajuste salarial de 10%. Representantes da categoria se reuniram de foram pontual com o prefeito Sarto Nogueira. No entanto, sem acordo entre as partes.
De acordo com o gestor, um novo encontro está marcado para esta sexta-feira, dia 2 de fevereiro, onde se espera uma normalização da situação para que o calendário escolar volte a ser seguido. Além do reajuste, os profissionais cobram a realização de concurso público para quatro categorias da Educação: professores, técnicos, supervisores e orientadores.

Impasses com Sarto
A crise entre Sarto e profissionais da Educação vem desde 2023. Em outubro do ano passado, a categoria realizou um manifesto na capital cearense. Em pauta, o pedido para que fosse derrubado um projeto de lei que trazia a seguinte proposta: a submissão anual a testes psicológicos e psiquiátricos para todos os servidores, funcionários públicos e contratados/terceirizados que atuam nas creches, escolas e unidades de ensino municipais.
Além da área da Educação, o prefeito de Fortaleza também foi alvo de manifestos no setor da Saúde. Aos gritos de “Sarto caloteiro, pague o meu dinheiro”, profissionais que atuam na Santa Casa de Misericórdia realizaram uma manifestação na primeira semana de 2024.
O movimento, que ocorreu em frente à sede da Secretaria de Saúde Municipal, reuniu trabalhadores que reivindicavam dois meses de salários atrasados. O grupo solicitou uma reunião com Galeno Taumaturgo, atual secretário de Saúde. No entanto, conforme os relatos, o titular da pasta escalou a equipe técnica da Secretaria para dialogar com os manifestantes. Segundo os profissionais da Santa Casa, nada foi resolvido.
“Diante da ausência da abertura do sistema da Secretaria de Finança do Município para autorizar os repasses e os recursos financeiros. Queremos uma resposta. O secretário não recebeu o Sindsaúde. Apenas quem recebeu foi a equipe técnica para resolver, mas não resolveu”, declararam os organizadores do protesto.