Associações que representam companhias aéreas pediram um prazo mínimo de 180 dias entre a publicação do decreto e a efetiva implementação do retorno do horário de verão. A solicitação foi feita por meio de nota conjunta, onde as entidades alertam para os desafios de adaptação que podem afetar o setor.
Segundo as associações, a adoção repentina do novo horário traria impactos significativos, como mudanças nos horários de voos em cidades, tanto no Brasil quanto no exterior, que não seguem o horário de Brasília. Isso poderia resultar em problemas para os passageiros, como atrasos e perda de conexões, além de dificuldades logísticas para as companhias aéreas.
Entre as mudanças que as empresas precisariam implementar, estão a reprogramação de voos, acomodação emergencial de passageiros e ajustes nos planos de viagem. Além disso, a medida teria reflexos na escala de tripulantes, na disponibilidade de horários para pousos e decolagens, além da operação dos aeroportos, especialmente aqueles com horários limitados.
A nota ressalta ainda que a falta de tempo para adaptação pode causar grandes transtornos para os passageiros, principalmente durante o verão e nas festas de fim de ano, quando o movimento nos aeroportos é mais intenso. Para evitar isso, as entidades solicitam o prazo de 180 dias, argumentando que ajustes de horários, tanto em voos domésticos quanto internacionais, já estão em comercialização desde o início do ano.
A manifestação foi assinada por quatro entidades importantes do setor: a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB).
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