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Ex-prefeito deixa rombo de mais de R$21 milhões em Pacatuba

Segundo o Ministério Público, o rombo teve a participação do ex-prefeito de Pacatuba e também do ex-presidente do Instituto de Previdência - (Foto: Alece)
Segundo o Ministério Público, o rombo teve a participação do ex-prefeito de Pacatuba e também do ex-presidente do Instituto de Previdência – (Foto: Alece)

Uma ação de improbidade administrativa foi movida pelo Ministério Público do Ceará. Os alvos foram o ex-prefeito de Pacatuba, Carlomano Marques; e Glauco Moreira, ex-presidente do Instituto de Previdência do município. Segundo o órgão ministerial, ambos são suspeitos de serem responsáveis pela perda de investimentos a longo prazo no exercício de 2020. O valor chegou aos exatos R$21.880.712,41.

Além das constatações do órgão fiscalizador, as irregularidades cometidas desde 2017 também foram observadas depois de um relatório realizado pelo Tribunal de Contas do Estado. O diagnóstico do relatório traz outros descumprimentos da legislação, tais como a inobservância aos princípios de segurança e transparência.  

Ainda no Inquérito Civil foi identificado que os segurados não possuem acesso às informações contábeis e patrimoniais do Instituto de Previdência. Outro agravante descoberto é que a Prefeitura de Pacatuba não alimenta o Cadastro da Previdência (CADPREV) com os demonstrativos exigidos pela Lei.

Para dar prosseguimento às investigações, foi instaurado um novo Inquérito Civil contra os atuais gestores. 

Polêmicas envolvendo o ex-prefeito

Em março deste ano, o Ministério Público ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Carlomano Marques. O ex-gestor, a então secretária de Educação, Ana Kelly Pinto Cavalcante, e Arleudisia Rodrigues de Matos, responsável pelo setor de compras da Prefeitura, foram acusados de superfaturamento na aquisição do material didático. 

Conforme as investigações do MPCE, o superfaturamento na aquisição do material didático decorreu da tentativa de beneficiar a sobrinha do prefeito, que é esposa de um sócio de uma distribuidora de livros. O fato teria ocasionado um outro rombo nos cofres públicos de Pacatuba.

As investigações começaram com a instauração de Inquérito Civil, após denúncia formulada por vereadores de Pacatuba. Os parlamentares chegaram a afirmar que o município estaria comprando livros para os alunos da rede pública de ensino com valores acima do comercializado no mercado.

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