Entre os anos de 1970 e 2015 o item era obrigatório nos veículos com motores a combustão no Brasil. Esse cilindro vermelho ficava fixado debaixo do banco do motorista, de fácil acesso, para apoio inicial na mitigação de princípio de incêndio. A volta da obrigatoriedade dos extintores já está avançada no Congresso Nacional e, caso seja aprovada, o Código de Trânsito Brasileiro precisará ser alterado e essa passará a ser uma nova demanda para as oficinas mecânicas.
“infelizmente, os casos de veículos pegando fogo em via pública têm sido constantes no Ceará. Há veículos mais propensos para esse tipo de sinistro, como a Kombi. O modelo é um tipo clássico envolvido em incêndios e explosões no Brasil”, segundo o especialista automotivo Leonardo Mendonça. Além das revisões e manutenções que podem detectar algum problema, o que devem ser vistos como alerta? Alguns sinais como sentir o cheiro de combustível (geralmente quando o abastecimento é feito com produto adulterado), manchas de vazamento, problemas elétricos e de arrefecimento.
O especialista automotivo lembra ainda, que os extintores de incêndio têm validade. “Dados recentes apontam para um número cada vez mais crescente de veículos mais velhos circulando pelas cidades. Então, aqueles fabricados até 2015 que ainda mantêm o extintor, precisam passar por manutenção periódica e até a substituição a cada cinco anos, que é o prazo de validade deste item. Do contrário, o condutor que for parado em uma blitz pode receber uma multa no valor de R$ 195,23, levar cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação e ainda ter o veículo retido. Somente com a regularização e pagamento da infração poderá ter o bem liberado”, informou Leonardo Mendonça.