A Notícia do Ceará
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Falsificação de atestados que comprovam comorbidade é investigada em 12 estados

A corrida por atestados de comorbidade tem gerado suspeitas de pessoas furando a fila de vacinação contra a Covid-19. A prática é investigada pelo Ministério Público em pelo menos 12 estados e no Distrito Federal. Dentre as doenças campeãs alegadas nos atestados supostamente falsos estão hipertensão e diabetes.

Foto: Getty Images

As comorbidades e os grupos prioritários seguem o Plano Nacional de Imunização (PNI). No entanto, de acordo com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), os municípios têm autonomia para definir os documentos solicitados. A orientação do conselho é que a comprovação exigida seja o mais simples possível.

As comorbidades geralmente são provadas com exames, receitas ou relatórios de prescrição médica. No caso das pessoas com deficiência, é preciso apresentar comprovante do BPC. Além da documentação citada, também tem validade os cadastros previamente existentes nas UBS.

Em fevereiro, ainda no início da imunização, a Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Lei que altera o Código Penal para punir as pessoas que furam a fila de vacinação contra o coronavírus.

O secretário executivo do Conasems, Mauro Junqueira, enfatizou que esta prática é um crime e que os gestores locais é quem precisam estabelecer normas e punições quanto a isso.

Com informações da Brasil 61

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