A comunicação cearense sofreu uma perda irreparável. Na tarde desta quarta-feira (03/04), morreu, aos 83 anos, o jornalista esportivo Alan Neto. O profissional estava internado após passar por uma cirurgia no fêmur, depois de ter sido vítima de um acidente doméstico.
De acordo com informações de familiares e parentes próximos, Alan chegou a receber alta. No entanto, teve de voltar a uma unidade hospitalar de Fortaleza por conta de uma pneumonia.
Diversas autoridades políticas e amigos de profissão lamentaram a notícia pelas redes sociais. Em publicação realizada em seu perfil no Instagram, o governador Elmano de Freitas reconheceu a linda trajetória do jornalista, e o definiu como um profissional performático e criativo.
‘O jornalismo cearense se despede de um ícone. Recebi com muita tristeza a morte do jornalista Alan Neto, que deixou um legado de 60 anos de carreira atuando pelo jornal, rádio e televisão”.
Luto por Alan Neto
Os maiores times do Estado também prestaram solidariedade a familiares e amigos do comunicador. Além disso, a Federação Cearense de Futebol (FCF) decretou luto oficial de três dias. “O nome de Alan Neto se entrelaça com os variados momentos do futebol do nosso Estado”.
Manoel Simplício de Barros Neto, que adotou a assinatura de Alan Neto, nasceu em Senador Pompeu, no Sertão Central do Ceará. Com o início de sua atuação na Rádio Iracema, Alan Neto continuou sua atuação em emissoras como TV Jangadeiro, grupo Verdes Mares e O Povo, onde consolidou jargões esportivos e ganhou espaço de destaque em novas plataformas de comunicação com o programa esportivo “Trem Bala”.
Em toda a sua carreira, o profissional cumula feitos relevantes, a exemplo da entrevista com Pelé, o maior jogador de todos os tempos. Além da entrevista com o atleta, Alan carrega a marca de ter conseguido o “furo jornalístico” para informar que a Copa de 1970 seria a última de Pelé com a camisa da seleção brasileira.
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