Nesta semana, pais de alunos do colégio Farias Brito relataram estar sofrendo represálias por não concordarem com o conteúdo ideológico apresentado nos livros. De acordo com um responsável, seus filhos foram proibidos de assistir aula após o posicionamento contrário da família ao material.
“A escola excluiu os meus filhos porque eu e outros pais não concordamos com a escola colocar ideologia de gênero para os nossos filhos. A escola não permitiu meu filho assistir aula. A escola me mandou uma carta dizendo que não vai renovar o contrato comigo. A escola está perseguindo a gente porque a gente não quer que a escola doutrine nossos filhos”, declarou um pai.
Segundo outro responsável, foi feito um grupo com mais de 135 pais reclamando sobre a escola ter colocado uma pessoa infiltrada no grupo que estava ligando para os pais um por um para intimidá-los. De acordo com o relato, uma secretária da escola teria dito que “já que não há mais confiança e parceria com a escola, seria melhor colocar as crianças em outra instituição”.
Os pais afirmam também que a escola está tentando doutrinar os alunos através do conteúdo ensinado durante as aulas. Além da ideologia de gênero, professores também estariam propagando materiais de viés político.
“A professora do meu filho mais novo, que estuda no 6º ano, ensinou para a turma que o certo é você dividir tudo o que você tem com todo mundo e não é certo o empreendedorismo. Exemplo de empreendedorismo é você levar todo mundo que está na rua e levar para a sua casa, então todo mundo que não fez nada ele tem o benefício daquilo que você fez. O que é isso? Isso é socialismo na escola Farias Brito”, pontuou um responsável.
Entre os principais pontos levantados pelos pais está o de primar pelo ensino de matérias, como português e matemática, ao invés de tais conteúdos. “Eu tenho o direito de criar meus filhos com os costumes que a minha família me criou. Você cria o cara a vida toda para ser um cidadão e a escola decide fazer dele o que acha que tem direito de fazer? É pra essa finalidade que você paga a escola? Você compra um livro de mais de R$ 3 mil para que a escola ensine ideologia de gênero para o teu filho?”, indaga um pai.
